Versão A
Grupo 1
1. A dúvida
metódica consiste em examinar sistematicamente os fundamentos de todas as
crenças e considerar falso, tudo o que fosse apenas duvidoso. Assim, as etapas
da dúvida metódica são: 1ª Duvidar dos sentidos; 2ª Duvidar da existência do
mundo; 3º Duvidar das verdades da razão.
Argumento 1: Uma vez que os sentidos nos enganam algumas vezes, podemos duvidar
do que vemos ou sentimos, logo, não podem ser os fundamentos inabaláveis do
conhecimento.
Argumento 2 : A realidade que vemos depende do estado de vigília que julgamos ter, mas não poderemos pensar que se trata de um sonho? No sonho estamos perante factos e, no entanto eles não são reais, o mesmo pode acontecer com toda a realidade exterior, que poderemos estar a sonhar e, por isso não ser real.
Argumento 3: As verdades matemáticas são inabaláveis mas poderíamos supor a existência de um génio maligno que nos enganasse sempre que pensamos numa verdade matemática levando-nos a dar o consentimento a algo que é falso. Assim a certeza das verdades matemáticas também é colocada em questão.
Argumento 2 : A realidade que vemos depende do estado de vigília que julgamos ter, mas não poderemos pensar que se trata de um sonho? No sonho estamos perante factos e, no entanto eles não são reais, o mesmo pode acontecer com toda a realidade exterior, que poderemos estar a sonhar e, por isso não ser real.
Argumento 3: As verdades matemáticas são inabaláveis mas poderíamos supor a existência de um génio maligno que nos enganasse sempre que pensamos numa verdade matemática levando-nos a dar o consentimento a algo que é falso. Assim a certeza das verdades matemáticas também é colocada em questão.
2.A ideia do cogito “ Penso, logo existo” surge
com clareza e distinção de modo a ser de tal modo evidente que o pensamento só
a poderia considerar verdadeira, pois não poderia ser de outro modo. Descartes
compreende com o Cogito que a verdade é um acordo da razão consigo própria, e
só a razão é juiz do conhecimento e pode distinguir o verdadeiro do falso.
Compreende ainda através do cogito que o conhecimento humano é possível pois a
verdade encontra-se claramente demonstrada e a partir dessas verdades primárias
(metafísicas), ou crenças básicas poder-se-ia conhecer outras verdades
sobre as ciências por simples raciocínio dedutivo.
Versão B
Grupo 1
1. A dúvida metódica foi a forma encontrada por Descartes para superar as dúvidas e as incertezas dos céticos que punham em causa a possibilidade de um conhecimento verdadeiro. Com a dúvida metódica, Descartes conseguiu demonstrar que há verdades indubitáveis e que se auto-justificam, isto é, não necessitam de outras crenças para se justificarem . Contraria assim o argumento da regressão infinita utilizado pelos céticos para criticar o conhecimento, alegando que nenhuma crença está justificada porque necessita sempre de outra que a justifique.
A dúvida metódica consiste em examinar sistematicamente os fundamentos de todas as crenças e considerar falso, tudo o que fosse apenas duvidoso. Assim, as etapas da dúvida metódica são: 1ª Duvidar dos sentidos; 2ª Duvidar da existência do mundo; 3º Duvidar das verdades da razão.
Argumento 1: Uma vez que os sentidos nos enganam algumas vezes, podemos duvidar do que vemos ou sentimos, logo, não podem ser os fundamentos inabaláveis do conhecimento.
Argumento 2 : A realidade que vemos depende do estado de vigília que julgamos ter, mas não poderemos pensar que se trata de um sonho? No sonho estamos perante factos e, no entanto eles não são reais, o mesmo pode acontecer com toda a realidade exterior, que poderemos estar a sonhar e, por isso não ser real.
Argumento 3: As verdades matemáticas são inabaláveis mas poderíamos supor a existência de um génio maligno que nos enganasse sempre que pensamos numa verdade matemática levando-nos a dar o consentimento a algo que é falso. Assim a certeza das verdades matemáticas também é colocada em questão.
Argumento 1: Uma vez que os sentidos nos enganam algumas vezes, podemos duvidar do que vemos ou sentimos, logo, não podem ser os fundamentos inabaláveis do conhecimento.
Argumento 2 : A realidade que vemos depende do estado de vigília que julgamos ter, mas não poderemos pensar que se trata de um sonho? No sonho estamos perante factos e, no entanto eles não são reais, o mesmo pode acontecer com toda a realidade exterior, que poderemos estar a sonhar e, por isso não ser real.
Argumento 3: As verdades matemáticas são inabaláveis mas poderíamos supor a existência de um génio maligno que nos enganasse sempre que pensamos numa verdade matemática levando-nos a dar o consentimento a algo que é falso. Assim a certeza das verdades matemáticas também é colocada em questão.
2..Depois de
concluir que de todas as verdades que julgara possuir só uma, a de que existia,
parecia ser certa e inabalável, Descartes, fica sozinho com esta única certeza,
não podendo provar que as coisas em redor dele existiam e sem poder
confiar em qualquer conhecimento obtido pela experiência. Visto
considerar-se imperfeito, pois via claramente que duvidar e errar eram
imperfeições e que há mais perfeição em quem não erra do que em quem erra (conhecer
é perfeição maior que duvidar), interroga-se então qual a origem desta sua
ideia de perfeição? Não podia ser ele próprio, nem podia surgir do nada,
visto que
(não há
menos repugnância em que o mais perfeito seja uma consequência e uma
dependência do menos perfeito do que em admitir que do nada procede alguma
coisa).
Também
não podia surgir da natureza porque nada na natureza lhe parecia superior a
ele. Mas esta ideia não poderia ser retirada de algo que possuísse algumas
imperfeições, só podia ter como causa um ser sumamente perfeito. (restava
apenas que tivesse sido posta em mim por uma natureza que fosse verdadeiramente
mais perfeita que a minha). A causa da minha ideia de perfeito só pode ser um
ser com todas as perfeições, esse ser só pode ser Deus. Logo, Deus existe.
3. Um bom orador é capaz de persuadir qualquer pessoa sobre qualquer assunto, mesmo que nada saiba sobre ele, (não tem necessidade de conhecer o que é justo) apenas tem que parecer que conhece face à multidão (que aparente sê-lo à multidão que deve julgar). Deste modo a Retórica é uma falsa Arte porque manipula e ilude parecendo aquilo que não é. Concentra-se na forma de tornar o discurso agradável e não com o seu conteúdo de verdade.
Para Platão a questão principal do discurso e do conhecimento não é a persuasão, um orador não deve ter o propósito de persuadir, isto é, de conseguir a concordância de todos, o seu único propósito deve ser a verdade. Ora para os sofistas, a verdade não existe ou se existe nada se pode saber sobre ela, logo, o homem é a medida de todas as coisas, só ele pode decidir em cada situação o que é verdade, mas essa verdade varia de homem para homem de acordo com os seus interesses e perspetivas. Para os sofistas só podemos ter opiniões e todas as opiniões valem o mesmo, a sua aceitação por parte do auditório depende apenas do modo como a defendemos, daí que a arte de argumentar e a eloquência sejam importantes e decisivas. A educação dos jovens deve ter como principal disciplina a Retórica porque com ela se alcança o sucesso.
Para Platão, a verdade não pode ser uma mera opinião aprendida com outros, implica um conhecimento, uma investigação racional que afasta todas as opiniões. A opinião é uma aparência de verdade, mesmo quando verdadeira a opinião ainda não é conhecimento. Para ser conhecimento tem de estar justificada com razões, não razões que a tornem mais agradável e verosímil, mas razões que a demonstrem, isto é que mostrem que é assim e não pode ser de outro modo
Para Platão, a verdade não pode ser uma mera opinião aprendida com outros, implica um conhecimento, uma investigação racional que afasta todas as opiniões. A opinião é uma aparência de verdade, mesmo quando verdadeira a opinião ainda não é conhecimento. Para ser conhecimento tem de estar justificada com razões, não razões que a tornem mais agradável e verosímil, mas razões que a demonstrem, isto é que mostrem que é assim e não pode ser de outro modo
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