sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Preparação para o teste de Dezembro 2013


GRUPO I

( 4x20= 80 Pontos)

1. Leia o seguinte excerto do Diálogo dos Grandes Sistemas, escrito por Galileu Galilei no século XVII, em que as personagens Salviati e Simplício discutem a teoria aristotélica acerca do movimento.

TEXTO 1
SALVIATI – […] Espanta-me […] que não vos apercebais que Aristóteles supõe o que precisamente está em questão. Ora notai… SIMPLÍCIO – Suplico-vos, Senhor Salviati, falai com mais respeito de Aristóteles. A quem convenceríeis, aliás, de que aquele que foi o primeiro, o único, o admirável explicador da forma silogística, da demonstração, das refutações, […] de toda a lógica, em suma, tenha podido cair num erro tão grave como o de supor conhecido o que está em questão?

                                        Galileu Galilei, Diálogo dos Grandes Sistemas 

1.1. Nomeie a falácia cometida por Aristóteles, segundo Salviati.

1.2. Nomeie o tipo de argumento utilizado por Simplício.

2. Leia o seguinte exemplo de uma falácia, apresentado por Carl Sagan.

TEXTO 2
Não há nenhuma prova indiscutível de não haver OVNI a visitar a Terra; por conseguinte, os OVNI existem – e há vida inteligente algures no universo.

                                                                        Carl Sagan, Um Mundo Infestado de Demónios, 

3.1. Identifique a falácia presente no texto.

3.2. Justifique a resposta.


GRUPO II
(4x10)


Avalie os seguintes argumentos

A. Se o Parlamento Europeu não alcançar o consenso então a Europa enquanto unidade estará ameaçada.
A Europa enquanto unidade não está ameaçada
Logo, o Parlamento Europeu alcançou o consenso.

1. Identifique o tipo de argumento.

2. Demonstre a sua validade.


B. O homem ou foi criado ou evoluiu de outras espécies já existentes.
      O homem não foi criado
      Logo, evoluiu de outras espécies já existentes.

1. Identifique o tipo de argumento.

2. Demonstre a sua validadade

 GRUPO III
      (2x25)

" Sento-me hoje em frente duma máquina de escrever novinha em folha e a primeira coisa que procuro é naturalmente o ponto de exclamação. Mas não, esta máquina, última palavra de inteligência dactilográfica, exemplo, de certo, das mais vivas necessidades do homem moderno, resultado de numerosas investigações psicológicas e sociológicas acerca da melhor maneira de os homens melhor se adaptarem à realidade dos nossos dias, tem o cifrão, claro, tem também os sinais aritméticos (por amor da matemática ou da ganância?) tem o sinal das percentagens, tem ainda o ponto de interrogação (até quando?), mas o ponto de exclamação, esse, desapareceu.E desapareceu certamente porque se concluiu já não ser necessário ― devermos tudo aceitar sem espanto. O espanto, ter-se-á descoberto, é um factor de perturbação no universo, a dedada do demónio.O começo duma nova era? Afastado dos teclados das máquinas de escrever, numa época em que toda a escrita passa pelas máquinas de escrever (até cartas de amor), o ponto de exclamação (e portanto a própria exclamação) caminham para o rol das coisas arcaicas, precedendo, provavelmente o ponto de interrogação, o outro sinal do demónio. E com mais uns anos, as próprias escolas deixarão de ensiná-lo, a memória dele perder-se-á. Sem o sinal tradutor do espanto, os homens deixarão de se espantar, a flor, o regato, o quarto crescente da Lua, a mulher bonita e inteligente não terão mais mistério, o mundo passará a ser apenas o que parece ser: compreensível, óbvio, as maçãs cairão porque sim. Opaco.Ah!!!!Oh!!!! "

Augusto Abelaira, Requiem pelo ponto de exclamação


1. Assinale e transcreva os argumentos do texto.
2. Identifique-os.


Grupo IV
(1x30)

1. Explique a crítica de Platão à Retórica. 


sábado, 24 de agosto de 2013

Kant e a divisão das ciências.


 
A velha filosofia grega dividia-se em três ciências: a Física, a Ética e a Lógica. Esta divisão está perfeitamente conforme com a natureza das coisas, e nada há a corrigir nela a não ser apenas acrescentar o princípio em que se baseia, para deste modo, por um lado, nos assegurarmos da sua perfeição, e, por outro, podermos determinar exactamente as necessárias subdivisões. Todo conhecimento racional é: ou material e considera qualquer objecto, ou formal e ocupa-se apenas da forma do entendimento e da razão em si mesmas e das regras universais do pensar em geral, sem distinção dos objectos. A filosofia formal chama-se Lógica; a material porém,  que se ocupa de determinados objectos e das leis a que eles estão submetidos, é por sua vez dupla, pois que estas leis ou são leis da natureza ou leis da liberdade. A ciência da primeira chama-se Física, a da outra é a Ética; aquela chama-se também Teoria da Natureza, esta Teoria dos Costumes. A Lógica não pode ter parte empírica, isto é parte em que as leis universais e necessárias do pensar assentassem em princípios tirados da experiência, pois que então não seria Lógica, isto é um cânone para o entendimento ou para a razão que é válido para todo o pensar e que tem de ser demonstrado. Em contraposição, tanto a Filosofia natural como a Filosofia moral podem cada uma ter a sua parte empírica, porque aquela tem de determinar as leis da natureza como objecto da experiência, esta porém as da vontade do homem enquanto ela é afectada pela natureza; quer dizer, as primeiras como leis segundo as quais tudo acontece, as // segundas como leis segundo as quais tudo deve acontecer, mas ponderando também as condições sob as quais muitas vezes não acontece o que devia acontecer. Pode-se chamar empírica a toda a filosofia que se baseie em princípios da experiência, àquela porém cujas doutrinas se apoiam em princípios a priori chama-se filosofia pura. Esta última, quando é simplesmente formal, chama-se Lógica; mas quando se limita a determinados objectos do entendimento chama-se Metafísica. Desta maneira surge a ideia duma dupla metafísica, uma Metafísica da Natureza e uma Metafísica dos Costumes. A Física terá portanto a sua parte empírica, mas também uma parte racional; igualmente a Ética, se bem que nesta a parte empírica se poderia chamar especialmente Antropologia prática, enquanto a racional seria a Moral propriamente dita.
 
Emannuel Kant, Fundamentação da metafísica dos costumes, Introdução
 

sábado, 1 de junho de 2013

Teste e Correção - Maio-2013- 45 minutos. 11ºE e F


Grupo I




VERSÃO A




Leia o teste com atenção e responda com objectividade e clareza às seguintes questões:



I

4x40 Pontos


Os homens pedem à ciência que lhes forneça um meio, não só de conhecer, mas também de prever fenómenos – quanto maior a possibilidade de previsão, maior será o domínio deles sobre a natureza; quem sabe prever sabe melhor defender-se e, além disso, pode provocar a repetição, para seu uso, dos fenómenos naturais. A ciência deve ser considerada, acima de tudo, como um instrumento forjado pelos homens, instrumento activo de penetração no desconhecido.

É evidente que, se as previsões fornecidas pelo quadro explicativo não forem confirmadas pela realidade, esse quadro pode satisfazer altamente a primeira exigência, mas nunca poderá ser o instrumento de que os homens necessitam. Entendamo-nos bem. A Ciência não tem, nem pode ter, como objecto descrever a realidade tal como ela é. Aquilo que ela aspira é construir quadros racionais de interpretação e previsão; a legitimidade de tais quadros dura enquanto durar o seu acordo com os resultados da observação e da experimentação.


Bento de Jesus Caraça, Conceitos fundamentais de Matemática



1. Partindo do texto, seleccione e esclareça a tese principal do autor.


2. Distinga, em dois aspectos relevantes, o senso comum do conhecimento científico. Justifique.


3. Explique quais são os problemas que a teoria falsificacionista de Karl Popper pretende resolver. Justifique.


4. Caracterize a evolução do conhecimento científico segundo Thomas Kuhn.


II

8x5 Pontos


Escolha a opção correcta.


1. A afirmação: “Nenhum gato voa”

a. É verificável e falsificável.

b. Só é verificável.

c. Só é falsificável.

d. Nenhuma das duas.


2. A afirmação: “O Francisco sofre de complexo de Édipo”

a. É verificável e falsificável.

b. Só é verificável.

c. Só é falsificável.

d. Nenhuma das duas.


3. Qual das seguintes afirmações é mais falsificável?”

a. Alguns estudantes do ensino secundário são altos.

b. Todos os estudantes do ensino secundário em Portugal têm Filosofia.

c.  Nenhum estudante do ensino secundário tem idade inferior a 13 anos

d.  Há estudantes do ensino secundário que falam francês


4. Segundo Kuhn os Paradigmas são incomensuráveis porque:

a. Existem critérios objectivos para os comparar.

b. Existem critérios subjectivos para os comparar.

c. Não existem critérios objectivos para os comparar.

d. Ainda que existam critérios objectivos não sabemos quais são.


5. Segundo Kuhn um dos critérios para a escolha de uma teoria científica é:

a. O facto desta ser mais razoável.

b. A lógica e a complexidade.

c. A sua simplicidade e abrangência.

d. A falsificabilidade da teoria.


6. O conceito de objectividade do conhecimento científico significa:

a. a possibilidade das teorias serem submetidas a testes empíricos.

b. Uma metodologia acessível a todos os cientistas e que lhes permite obter os mesmos resultados.

c. A descrição fiel dos fenómenos da natureza.

d. A impossibilidade de demonstrar a verdade


7. As principais etapas do método hipotético-dedutivo são:

a. Observação, hipótese, experimentação. Generalização.

b. hipótese, experimentação, previsão.

c. Problema, hipótese, previsão, experimentação

d. Experimentação, previsão, generalização.


8. O problema da indução enuncia-se do seguinte modo:

a. Não podemos justificar a priori nem a posteriori a indução

b. Podemos justificar a indução mas não podemos ter a certeza das conclusões.

c. O método indutivo é o procedimento normal nas ciências.

d. Não há nenhum problema com a indução.
Grupo I
1. A ciência aspira a construir quadros racionais de interpretação e previsão.

Esses quadros duram enquanto durar o seu acordo  com os resultados da observação e da experimentação.

Porque  não tem nem pode ter como objecto descrever a realidade tal qual ela é mas sim enquadrá-la num quadro racional previamente estabelecido que isola as regularidades de certos fenómenos e legisla sobre eles de modo a poder ter  domínio sobre o passado e o futuro dos fenómenos da natureza. A ciência pretende ser um instrumento ao serviço do homem no domínio da natureza de modo a alargar o campo das suas possibilidades de acção e ultrapassar os limites que a natureza vai impondo sobre a sua liberdade.

Com estes quadros racionais poderemos prever e repetir fenómenos , porque compreendemos o seu mecanismo, podemos antecipar os resultados.

Mas a ciência é forjada pelos homens e, como tal está limitada à sua capacidade de conhecimento e de penetração no desconhecido.


2. Segundo o texto o conhecimento científico e o senso comum partem dos dados dos sentidos e acumulam factos, mas se o primeiro tira as suas conclusões a partir da experiência, o segundo formula certas hipóteses que constituem uma directriz através da qual organiza os dados da experiência e a interroga de um determinado modo, sistemático e racional e não apenas ocasional.

O esforço do conhecimento científico é o de unificar os factos sobre uma certa explicação racional conciliando razão e experiência.. A diferença apontada é a sistematização que se faz dos factos contrariamente ao senso comum que vê os factos no seu aspecto particular, sem estarem inseridos num sistema de funcionamento universal que os agrega uns aos outros. O conhecimento científico é organizado em disciplinas e unifica os dados da experiência, diferentes fenómenos obedecem às  mesmas leis.

Por outro lado, o conecimento científico evolui porque tem sentido crítico, isto é, submete as teorias à discussão e a testes empíricos de modo a rectificá-las e a melhorá-las, enquanto o senso comum se orienta preferencialmente pela tradição porque é um saber orientado para a vida prática imediata e não para o questionamento e explicação da natureza.

3. A teoria epistemológica de Popper ultrapassa o indutivismo da ciência ao propor um novo método: o falsificacionismo.  O falsificacionismo é, simultaneamente, um critério de demarcação científica, isto é, um critério para separar conhecimento científico e não científico; e, por outro lado, uma nova forma de compreender a metodologia das ciências propondo como realmente científica  uma metodologia hipotética e dedutiva e não indutiva. O método hipotético-dedutivo privilegia a criatividade intelectual e a colocação dos problemas e das hipóteses assim como a dedução a partir destas  de consequências observáveis. 


Como critério de demarcação, o falsificacionismo ultrapassa o problema do critério verificacionista que não podia adaptar-se às leis da natureza. Destes dois critérios de demarcação científica: o critério verificacionista que considera científico o que for empiricamente verificável e o critério falsificacionista que considera científico tudo o que é empiricamente falsificável, só o segundo pode servir para explicar a cientificidade das leis naturais. O primeiro considerará que uma teoria é verdadeira se a experiência e a observação a confirmarem, servindo-se de um método indutivo de confirmação, enquanto o segundo serve-se da experiência para testar ou refutar as teorias, utiliza um método hipotético ou dedutivo.


4. Para Kuhn as teorias científicas funcionam como paradigmas, isto é trazem consigo uma visão do mundo e certos métodos de trabalho que se destinam a ampliar os seus resultados e a confirmar as suas previsões. A comunidade científica trabalha no âmbito dos paradigmas e não os põe em causa, mesmo que surjam anomalias. Não há verdadeiro progresso porque os paradigmas que se vão sucedendo são incomensuráveis, isto é, não podem ser comparados porque apresentam diferentes formas de trabalhar, de seleccionar fenómenos e novos princípios metafísicos.
Há, portanto, na evolução da ciência, cortes abruptos que correspondem a revoluções científicas, de mudanças de paradigma.As revoluções científicas sucedem-se a períodos criativos em que há teorias diferentes e a comunidade científica não forma consenso acerca de nenuma delas. A escolha de uma teoria pela comunidade científica equivale a um acordo sobre a forma proposta de explicar os fenómenos. Uma vez acordado, ele torna-se exemplar e guia a comunidade para um desenvolvimento desta concepção dando origem a um novo paradigma e a uma nova fase de ciência normal.

Grupo II
Versão A
1c
2b
3c
4c
5c
6b
7c
8a

Versão B
1d
2c
3a
4d
5b
6d
7a
8b

quarta-feira, 10 de abril de 2013

PREPARAÇÃO PARA A PROVA INTERMÉDIA 2013

Trabalho para as turmas do 11ºAno A, E e F

Pessoal, vamos lá responder às perguntas, pensar um pouco, alinhavar umas frases brilhantes e mostrar que dominam de forma irrepreensível estas matérias de Filosofia, sendo a Filosofia o ar que respiram!!
Consultem apontamentos, livros, ebooks, artigos, conversas, vídeos, ops! enfim...o que esteja à mão.



A correcção virá depois de terem realizado os exercícios. Podem enviar-me ou simplesmente dizer FIZ, aqui em comentário. Também na caixa de comentários podem tirar dúvidas, mas não me dêem muito trabalho se não tiverem também trabalhado muito...certo?
 pura lei da reciprocidade.

Tenham em conta que as respostas exigem alguma fundamentação.

vamos lá então: ( a rima foi acidental!)



I
"É indiscutível que um ser cujas capacidades de prazer sejam baixas tem uma probabilidade maior de as satisfazer completamente e que um ser amplamente dotado sentirá sempre que, da forma como o mundo é constituído, qualquer felicidade que possa esperar será imperfeita. [...] Tenho de voltar a repetir o que os críticos do utilitarismo raramente têm a justiça de reconhecer: que a felicidade que constitui o padrão utilitarista daquilo que está certo na conduta não é a felicidade do próprio agente, mas a de todos os envolvidos. [...] O motivo é irrelevante para a moralidade da acção. Aquele que salva um semelhante de se afogar faz o que está moralmente certo, seja o seu motivo o dever, seja a esperança de ser pago pelo seu incómodo; aquele que trai um amigo que confia em si é culpado de um crime, mesmo que o seu objectivo seja servir outro amigo relativamente ao qual tem maiores obrigações. "

J. Stuart Mill, Utilitarismo, trad. port., Porto, Porto Editora, 2005, pp. 51-59 (adaptado)

1. Enuncie as teses características do utilitarismo presentes no texto.

2. Apresente uma objecção à teoria utilitarista.



“Há um imperativo que nos ordena imediatamente uma certa conduta. Esse imperativo é categórico. Não se refere à matéria do acto, ao que pode resultar dele, mas à forma, ao princípio de que resulta, e o que há nesse acto de essencialmente bom está na intenção, qualquer que possa ser o resultado (…)

Há, portanto, apenas um imperativo categórico e a sua fórmula é como se segue: age sempre segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que ela se torne uma lei universal”.

(I.            Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes)

 3. A partir do texto, caracterize a ética kantiana, centrando a sua resposta nos seguintes conceitos: autonomia da vontade, racionalidade e imperativo categórico.
II Escolha apenas uma opção:
1. Segundo Stuart Mill, Kant verdadeiramente valoriza
(A) as circunstâncias da acção.
(B) o interesse da humanidade.
(C) o imperativo categórico.
(D) um imperativo hipotético.
2. Kant defende que a acção moral é determinada
(A) pela inclinação e pela boa vontade.
(B) pelo exemplo e pelo sentimento.
(C) pela razão e pelo dever.
(D) pelo bem-estar e pela felicidade.
3. Stuart Mill defende que uma ação tem valor moral
(A) sempre que o agente renuncia ao prazer.
(B) quando a intenção do agente é boa.
(C) sempre que resulta de uma vontade boa.
(D) quando dela resulta um maior bem comum.
4. Para Kant, a lei «Age de modo que a tua regra de conduta possa ser adotada como lei por todos os seres racionais» significa que
(A) os seres racionais estão submetidos a leis objetivas.
(B) as ações morais são avaliadas segundo as leis vigentes.
(C) as ações morais são avaliadas pelas suas consequências.
(D) os seres racionais estão submetidos às suas emoções.
III - LÓGICA
 Escolha uma opção.
1. Num raciocínio indutivo forte, a verdade
(A) da conclusão é garantida pela verdade das premissas.
(B) das premissas torna provável a validade da conclusão.
(C) da conclusão é garantida pela validade das premissas.
(D) das premissas torna provável a verdade da conclusão.
2. Consideram-se falácias formais os argumentos que
(A) contêm uma premissa errada.
(B) cumprem as regras da inferência.
(C) parecem ser dedutivamente válidos.
(D) parecem ser verdadeiros.
3. Para a lógica formal, a validade dos argumentos diz respeito à
(A) relação de consequência entre proposições.
(B) verdade ou falsidade dos argumentos.
(C) probabilidade da conclusão.
(D) certeza das premissas.
4.  A demonstração envolve
(A) os valores do interlocutor e do orador.
(B) a adesão de um auditório limitado e particular.
(C) uma conclusão verosímil e plausível.
(D) uma inferência necessária e válida.
5. Na argumentação, a
(A) tese é demonstrada num contexto comunicacional.
(B) linguagem natural é partilhada entre o orador e o auditório.
(C) linguagem natural garante a qualidade dos argumentos.
(D) tese é imposta pelo orador ao auditório.
6. Numa boa argumentação, a pluralidade de sentidos da linguagem natural
(A) impede a adaptação do discurso a auditórios diferentes.
(B) impede a estruturação lógica e racional do discurso.
(C) exige um esforço contínuo de clarificação de conceitos.
(D) exige o subjetivismo e a autoridade do orador.
7. Uma boa argumentação
(A) privilegia os argumentos de autoridade.
(B) pretende obter a adesão livre do auditório.
(C) privilegia o ethos relativamente ao logos.
(D) pretende adular e seduzir o auditório.
Leia o seguinte exemplo de uma falácia.
Todas as formas de clonagem são inaceitáveis. A aceitação da clonagem conduz à clonagem reprodutiva, que, por sua vez, conduz ao eugenismo, a uma sociedade racista e a novas modalidades de escravatura.
Identifique a falácia informal presente neste excerto.
Justifique a resposta.
IV
Considere a figura, modo e validade dos seguintes silogismos:
a)Nenhum artista é ignorante
Todos os ignorantes são indiferentes.
Logo,Nenhum artista é indiferente.
b) Todas as famílias são grupos de pessoas
     A escola é um grupo de pessoas
     Logo, a Escola é uma família.