quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Continuação da Correcção da Prova de avaliação.

II

2. Falácia de autoridade não qualificada: A gasolina Galp é a melhor porque o Figo, que é o melhor jogador de futebol só consome Galp.
3. Argumento não válido porque o Figo pode ser autoridade em questões de futebol mas não em questões de combustível. Terá força psicológica mas não tem validade lógica, isto é, as premissas são insuficientes para sustentar a conclusão.
4. a.  Argumento dedutivo hipotético/condicional Modus Ponens.
4.b. Argumento dedutivo. Silogismo categórico
5. a. Se P então Q
        P
        Logo, Q
5.b. Alguns A são B
       Todo o C é A
       Todo o C é B
6. a. Válido. Afirmação do antecedente.
6.b. Inválido, viola a regra da distribuição do termo médio. Num silogismo o termo médio tem de estar pelo menos uma vez distribuído. Ora, neste silogismo, o termo médio não está distribuído nas duas premissas onde ocorre. Termo médio: "Projectos ecológicos"

III

1. "Todos os que têm pensamento criativo e criam novas alternativas são membros dissidentes
    Uma sociedade aberta valoriza o pensamento criativo e as novas alternativas
    Logo, uma sociedade aberta valoriza os membros dissidentes."

2. "Uma pessoa ou é amável ou não desculpa aos seus amigos
O João desculpa aos seus amigos
logo, o João é amável"

IV
1. Argumento de autoridade qualificada porque Einstein é um Físico que tem conhecimentos científicos nesta área, esses conhecimentos são reconhecidos pela comunidade científica.
1.a. É válido porque a comunidade científica corrobora deste argumento e não existem opiniões divergentes.

2. a. " Matar pessoa é crime
         A pena de morte mata pessoas
         Logo, a pena de morte é crime"
2.b. "Se os direitos dos animais fossem respeitados não se matavam animais para confecções de roupa
        Matam-se animais para confecções de roupa
        Logo, os direitos dos animais não são respeitados."

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Correcção da prova de avaliação de 5 de Dezembro 2011

I
1.CONCEITO: LÓGICA FORMAL E INFORMAL
A Lógica formal estuda a validade dos argumentos segundo a sua forma lógica. Só os argumentos dedutivos têm forma lógica Nestes argumentos se aceitamos as premissas e se o argumento for válido temos de aceitar a conclusão, porque a conclusão segue necessariamente das premissas. A estrutura da argumentação não depende do auditório, é impessoal e universal, válida para qualquer auditório ou inválida, não depende do contexto em que é usada. A verdade da conclusão é necessária e indiscutível se aceitarmos a verdade das premissas. A linguagem utilizada não é adequada a um contexto definido ou singular, é uma linguagem isenta de ambiguidade, que pode reduzir-se a uma simbologia. Pelo contrário na Lógica informal vale a arte de argumentar, é o domínio da persuasão visto que o assunto é susceptível de discussão. Argumentação serve para fundamentar uma perspectiva mas sem que esta se apresente como única, embora as premissas sejam verdadeiras a conclusão é provavelmente verdadeira, se utilizarmos argumentos informais. Diz respeito a valores, aos valores do orador e do auditório, às suas crenças e convicções e utiliza uma linguagem natural, cuja eficácia depende do contexto e do auditório.

2. CONCEITO: COGÊNCIA
Este critério define um bom argumento. Exige-se que um bom argumento tenha premissas verdadeiras, conclusão verdadeira, seja válido e que as premissas sejam mais plausíveis que a conclusão. O critério de plausibilidade remete para o estado cognitivo do auditório, plausível é a premissa que é aceite por um determinado auditório. Assim sendo a cogência é informal porque depende do conteúdo das premissas, e do estado do auditório onde o argumento é defendido.

3. CONCEITO: VALIDADE DE UMA ANALOGIA
Um argumento por analogia é válido se as semelhanças entre os elementos que se comparam forem relevantes para o tópico que se quer provar (relevante significa que são importantes, têm relação lógica com o tópico que se quer provar). Não podem haver diferenças significativas.
CONCEITO: VALIDADE DE UMA INDUÇÃO
Um argumento indutivo é válido se a amostra utilizada for representativa, não tendenciosa e se não houver contra-exemplos que possam refutar a conclusão.

4. CONCEITO: DEMONSTRAR E ARGUMENTAR
A demonstração é Constringente, se aceitamos as premissas e se o argumento for válido temos de aceitar a conclusão, porque a conclusão segue necessariamente das premissas, não depende do auditório, porque é impessoal e universal, válida para qualquer auditório ou inválida, não depende do contexto em que é usada. A verdade da conclusão é necessária e indiscutível se aceitarmos a verdade das premissas. A linguagem utilizada não é adequada a um contexto definido ou singular, é uma linguagem isenta de ambiguidade, que pode reduzir-se a uma simbologia. Pelo contrário na Retórica vale a arte de argumentar, é o domínio do preferível ao invés do verdadeiro, pois o assunto é susceptível de discussão. A Argumentação serve para fundamentar uma perspectiva mas sem que esta se apresente como única, embora as premissas sejam verdadeiras a conclusão é apenas provável, se utilizarmos argumentos informais. Diz respeito a valores, aos valores do orador e do auditório, às suas crenças e convicções e utiliza uma linguagem natural, cuja eficácia depende do contexto e do auditório.


5. CONCEITO: FALÁCIA

Argumento falacioso é aquele que parece ser válido mas não é válido ou porque tem premissas falsas ou porque as premissas não são suficientes ou relevantes para retirar uma conclusão. Por ter uma falsa aparência este argumento é enganador. Pode ser eficaz pela força psicológica mas não tem validade lógica.


VALIDADE LÓGICA
A validade lógica em sentido geral, não apenas formal, depende do modo como as premissas sustentam ou justificam a conclusão de um argumento. Se a conclusão do argumento se segue das premissas ou não.

II
TESTE A
Falácia Ad baculum, ameaça velada. Premissas não são relevantes para a conclusão. Não são apresentadas razões que estejam directamente relacionadas com a conclusão.


 Argumento ad hominem, ataque ao homem, falácia de premissas irrelevantes para a conclusão, não há relação lógica entre a qualidade do jornal e os vícios privados do director..

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Trabalho sobre o Górgias de Platão

Para as Turma 11ºF e 11ºG

Trabalho para férias  a entregar por correio electrónico para logosferas@gmail.com.




Estrutura: 3 páginas A4
Espaçamento: 1,5 entre linhas
letra tamanho 11
é permitida uma imagem


Obectivos: Ler as páginas 4 a 18 da obra de Platão "GÓRGIAS" - ver a versão electrónica no post anterior.


CONTEÚDO DO TRABALHOBreve introdução à obra e ao autor
Responder às seguintes questões:
1. Quem é Górgias?
2. Em que consiste a Arte da Retórica, segundo a sua opinião (de Górgias)?
3. Quais os argumentos utilizados por Sócrates para refutar a opinião de Górgias?
4. Em que consiste, para Sócrates a Arte da Retórica? Explicite.


BOM TRABALHO!

domingo, 4 de dezembro de 2011

www.LivrosGratis.net :Górgias - Platão
Nome: Górgias - Platão
Nome Original:
Autor: Platão
Gênero: Filosofia
Ano de Lançamento: n/a
Editora: n/a
Sinopse: Górgias é um diálogo de Platão, filósofo grego do século V a.C., e que fala, inicialmente, do papel da Retórica, qual a sua função e como esta deve ser usada, contrapondo o seu uso habitual - o dos sofistas (representados por Górgias, Polo e Cálicles) - com uma nova visão - a do filósofo Sócrates - que conclui que esta é não só inútil, mas mesmo imoral.

Iniciando um debate com Górgias, Sócrates induz o seu oponente em contradição, levando-o a dizer que a Retórica, a arte dos discursos políticos que tem como objecto a justiça, pode ser usada de forma errada e, ao mesmo tempo, que todos aqueles que a aprendem são incapazes de cometer qualquer acto injusto.

Perante esta contradição, surge Polo, discípulo de Górgias, que defende o seu mestre e a sua Arte, afirmando que esta é a mais bela das artes. Sócrates apresenta, então, a sua Teoria da Adulação.

Polo inicia um discurso argumentando que a Retórica dá poder àqueles que a dominam, ao que Sócrates contrapõe com o aparente paradoxo de que os que têm mais poder não são os mais poderosos. Após uma longa discussão, Sócrates obriga Polo a admitir que cometer uma injustiça é mau, e, caso a tenha cometido, o sujeito deve preferir ser castigado a fugir ileso.

Cálicles. o anfitrião, toma então a palavra, afirmando que Sócrates está errado e critica sua forma de debater. Afirma que não existem semelhanças entre as Leis da Natureza e as Leis da Convenção.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ficha 3



FALÁCIAS

 AVALIE A VALIDADE DOS SEGUINTES ARGUMENTOS


 JUSTIFIQUE.







1. "Porque sou a melhor pessoa para este trabalho? Descobri que, entre todos os outros candidatos, considerando as minhas qualificações, eu sou a melhor pessoa para o trabalho.”



Falácia de petição de princípio, acontece quando a razão apresentada repete o que queremos provar, há portanto uma circularidade no raciocínio, as premissas são insuficientes para aceitar a conclusão.







2. “A minha avó tem dor de cabeça crónica. O meu vizinho também tem e descobriu que o motivo é cancro. Logo, a minha avó tem cancro.”



Será uma generalização apressada se partirmos de um caso para prever que todos os casos com os mesmos sintomas são iguais. Generaliza-se e faz-se uma previsão a seguir. Falácia de dados insuficientes. Podemos também explicar esta falácia como Falsa causa, se considerarmos que não há um laço causal evidente entre a dor de cabeça da avó e o cancro, não há relação de causa efeito entre o cancro e a dor de cabeça.



2. "O Francisco entrou para uma igreja protestante e ficou fanático. Logo, todos os protestantes são fanáticos."



Generalização apressada, dados insuficientes. Uma indução em que a amostra é pouco representativa o que não é suficiente para retirar uma conclusão geral.






3. "Uma linha é composta por pontos. Os pontos não têm comprimento, logo uma linha não tem comprimento."



Falácia de analogia gramatical em que erradamente se transporta a característica das partes para o todo.





4. "Dionne Warwick é uma boa cantora, portanto o serviço esotérico por telefone para o qual faz propaganda é realmente bom."



Falácia de apelo a uma autoridade não qualificada, de facto a cantora poderá constituir uma autoridade musical mas não é uma autoridade especializada em serviços esotéricos pelo telefone. O uso de figuras públicas para persuasão sobre a qualidade de um produto é falaciosa neste sentido, exercem um efeito psicológico sobre o auditório mas são argumentos sem qualquer validade lógica.






5. "O Ronaldo andou nas discotecas à noite, daí o seu mau rendimento e por causa disso Portugal perdeu com a Polónia. "



Falácia de “depois disso, por causa disso”, dados insuficientes não há relação causal entre dois acontecimentos que se sucederam temporalmente, a ida do jogador à discoteca e a derrota frente à Polónia.





6. "Se legalizarmos o aborto teremos uma diminuição da natalidade e se diminuir a natalidade haverá menos gente a trabalhar, logo mais pobreza, a legalização do aborto só traz pobreza."



Reacção em cadeia ou Bola de neve. Acontece quando as premissas apresentam uma reacção em cadeia cuja probabilidade de acontecer é mínima.



7. "A Filosofia de Nietzsche não vale o papel que se gastou a imprimi-la. Nietzsche era um imoralista que, antes de morrer, ficou completamente louco. Por ter contraído sífilis na juventude."



Ad hominem, ataque ao homem. Ataca-se Nietzsche na sua pessoa para concluir sobre o valor da obra. As premissas não são relevantes (não são importantes nem têm relação lógica) com a conclusão.