Versão A
1.B
2.D
3.A
4.D
5.A
6.C
7.D
8.A
9.C
10.D
VERSÃO B
1.D
2.A
3.B
4.D
5.C
6.D
7.A
8.C
9.D
10.A
Grupo II
1. Impressões e ideias são perceções mentais, isto é, constituem todo o
conteúdo da mente que podemos conhecer. As primeiras são originais e antecedem
as segundas que são cópias feitas mediante a memória das impressões vividas.
Podemos ter ideias de objetos nunca antes vividos, se associarmos ideias
simples, formando assim ideias complexas como a ideia de vampiro. Podemos
também antecipar o prazer ou a dor vividas pela expectativa de as voltarmos a
viver. Seja pela memória ou pela imaginação as perceções pensadas, ideias, não
são nunca tão fortes e intensas como as vividas, impressões, e sendo que o
original é sempre mais forte e perfeito que a cópia, Hume conclui que as
impressões são atos originais e que não existem ideias sem na origem estar a
impressão interna ou externa equivalente. As impressões podem ser
simples ou complexas e podem ser interiores ou exteriores, sendo que as
primeiras são vividas pela sensibilidade e as segundas resultam de um sentimento,
paixão ou dor vividos interiormente pelo sujeito. As ideias podem ser ainda
gerais quando resultam da associação de ideias simples, de acordo com a sua
semelhança para a formação dos conceitos, ou as ideias complexas são o fruto da
associação de ideias simples através da imaginação.
2. Conhecimento de questões de facto e
conhecimento de relação de ideias. O primeiro dá-nos a informação sobre o modo
como o mundo é, mas o o conhecimento que daí resulta é contingente e não
necessário. As verdades de facto como: "A ponte 25 de Abril situa-se em
Lisboa" podem ser negadas sem que esta negação implique contradição,
pois poderia ser de outro modo, não repugna racionalmente que a Ponte não
estivesse em Lisboa, essa proposição faz sentido e poderia ainda ser pensada.
Assim, todos os conhecimentos de facto que são justificados pela experiência,
não são verdades necessárias, ora todas as verdades contingentes são apenas
provavelmente verdadeiras. O segundo conhecimento não nos acrescenta nova
informação àquela que já está contida nos conceitos ou ideias, por exemplo;
" O quadrado tem quatro lados", porque se é um quadrado tem de ter
quatro lados, isto é, o predicado faz parte da definição do conceito. Por outro
lado este conhecimento é necessário, é sempre verdadeiro e o seu contrário implica
uma contradição, é impossível pensar o seu contrário, isto é não tem sentido um
quadrado ter mais ou menos que quatro lados.Explicação: Conhecimento
de factos é contingente e a sua negação não implica contradição, enquanto que o
conhecimento de relação de ideias é necessário e a sua negação implica uma
contradição. Explicação: relacionar ideias só necessita de um acordo lógico da
razão consigo mesma, é independente dos factos do mundo, logo pode ser um
conhecimento necessário visto que está fundado em leis universais e necessárias
que são as leis racionais. Quanto ao conhecimento dos factos, necessita da
experiência, das impressões e percepções, essa experiência é limitada, visto
que o sujeito não pode conhecer todos os factos. A experiência mostra-nos uma
realidade em mudança, e a necessidade de alterar crenças, logo ,o conhecimento
resultante da experiência, é também contingente, pois poderia ser de outro
modo, não podemos ter acesso a verdades necessárias, não é necessário que
aconteça assim, há a sempre a possibilidade de mudança, de ser de outro modo.
3. A tese
empirista de D. Hume sobre a conexão causal é a seguinte:
a) Não há nenhuma impressão de conexão causal; ora se não há impressão também
não pode haver ideia, visto qeu, segundo o empirismo não há ideias sem
impressões sensíveis.
b) A impressão que temos é da repetição de fenómenos em sucessão no tempo e
contiguidade no espaço: “O mesmo objecto é seguido pelo mesmo evento”. Esta
repetição de um fenómeno a seguir ao outro leva-nos a estabelecer a crença de
que estes andam sempre ligados, isto é, se sucede um, logo a seguir tem de
suceder outro.
c) Esta crença a que chamamos relação de causa efeito ou conexão causal não
está justificada nem empiricamente nem racionalmente, porque “ não há nada que
produza qualquer impressão, e consequentemente nada que possa sugerir qualquer
ideia de poder ou conexão necessária”, o que temos a impressão é de fenómenos
singulares, isolados embora sucedendo-se uns aos outros; logo não há
conhecimento mas um hábito psicológico que é criado pela sucessiva repetição
dos fenómenos que se apresentam ligados. Se o conhecimento de causa efeito tem
a sua origem na experiência e de modo nenhum é “apriori” (argumento do ser
racional que nada soubesse do mundo, jamais poderia ter a noção de causa
efeito) então é um conhecimento de facto e é contingente, todavia julgamos e
pensamos como uma conexão necessária e, portanto, ultrapassamos a experiência.
d) Logo, para concluir não há uma explicação empírica para uma conexão
necessária, ela é apenas fruto do costume, um hábito psicológico.
4. Descartes é um filósofo racionalista. O Racionalismo cartesiano como perspectiva filosófica, fundamenta o conhecimento na razão e na capacidade desta retirar ideias a partir de outras ideias de forma evidente e dedutiva sem recorrer à experiência - ideias inatas. O Modelo de conhecimento verdadeiro para os racionalistas é o modelo matemático porque tem necessidade lógica e validade universal. Descartes é um filósofo racionalista porque defende a possibilidade de um conhecimento “a priori”. O critério da verdade do conhecimento é a evidência das ideias, uma vez que uma ideia é tão clara e distinta que se apresenta inquestionável à razão, essa ideia é verdadeira. Segundo o modelo matemático estas ideias são como axiomas que servem como fundamentos para outros conhecimentos deduzidos a partir delas.O Racionalismo defende que o conhecimento verdadeiro é a priori, isto é , independente da experiência. Poderíamos rejeitar todas as informações que derivam das sensações do mundo, o tacto, o cheiro, a visão dos objectos, restariam as ideias que são formadas pela razão e por ela intuídas e, que não tendo origem na experiência porque não derivam dela, são válidas por si, e tão claras e evidentes à Razão que esta vê, segundo a sua luz natural, que não poderiam ser de outro modo. Os Racionalistas crêem que estas ideias podem ser os princípios (crenças básicas) de todo o conhecimento e que a partir delas, por um raciocínio dedutivo se pode chegar a outros conhecimentos sobre a realidade , que, se dedução for feita correctamente, serão igualmente verdadeiros.
Quanto ao Empirismo rejeita as ideias inatas da Razão, e a noção de
conhecimento "a priori" . Defende a tese de que nada existe na mente
que não tenha passado antes pelos sentidos, fundamenta-se na noção de que
qualquer conceito para ter um significado tem que se referir a uma
sensação/impressão qualquer, essas sensações são simples e a mente neste
primeiro momento capta apenas as sensações e depois por abstração e generalização
forma os conceitos ou ideias, estas não são tão vivas como as sensações ou
impressões o que quer dizer que são posteriores a estas. Os empiristas dão o
exemplo das crianças que começam por ter sensações e só depois as articulam
numa linguagem. O raciocínio que o entendimento faz para chegar ao
conhecimento, segundo os empiristas é a indução, por acumulação de experiências
que se repetem, generaliza-se para todos os casos e assim se obtém um
conhecimento
Grupo III
1. 1ª Figura Modo AII
2. Falácia da ilícita menor, o termo menor (conjuntos de
proposições) ocorre na conclusão distribuído mas não está distribuído na
premissa onde ocorre, infringe a regra dos silogismos que proíbe que um termo
possa estar distribuído na conclusão e não estar na premissa onde ocorre.
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