Pessoal, vamos lá responder às perguntas, pensar um pouco, alinhavar umas frases brilhantes e mostrar que dominam de forma irrepreensível estas matérias de Filosofia, sendo a Filosofia o ar que respiram!!
Consultem apontamentos, livros, ebooks, artigos, conversas, vídeos, ops! enfim...o que esteja à mão.
A correcção virá depois de terem realizado os exercícios. Podem enviar-me ou simplesmente dizer FIZ, aqui em comentário. Também na caixa de comentários podem tirar dúvidas, mas não me dêem muito trabalho se não tiverem também trabalhado muito...certo?
pura lei da reciprocidade.
Tenham em conta que as respostas exigem alguma fundamentação.
vamos lá então: ( a rima foi acidental!)
I
"É indiscutível que um ser cujas capacidades de prazer sejam baixas tem uma
probabilidade maior de as satisfazer completamente e que um ser amplamente dotado
sentirá sempre que, da forma como o mundo é constituído, qualquer felicidade que
possa esperar será imperfeita. [...]
Tenho de voltar a repetir o que os críticos do utilitarismo raramente têm a justiça
de reconhecer: que a felicidade que constitui o padrão utilitarista daquilo que está
certo na conduta não é a felicidade do próprio agente, mas a de todos os envolvidos.
[...] O motivo é irrelevante para a moralidade da acção. Aquele que salva um
semelhante de se afogar faz o que está moralmente certo, seja o seu motivo o dever,
seja a esperança de ser pago pelo seu incómodo; aquele que trai um amigo que confia
em si é culpado de um crime, mesmo que o seu objectivo seja servir outro amigo
relativamente ao qual tem maiores obrigações.
"
J. Stuart Mill, Utilitarismo, trad. port., Porto, Porto Editora, 2005, pp. 51-59 (adaptado)
1. Enuncie as teses características do utilitarismo presentes no texto.
2. Apresente uma objecção à teoria utilitarista.
“Há
um imperativo que nos ordena imediatamente uma certa conduta. Esse imperativo é
categórico. Não se refere à matéria do acto, ao que pode resultar dele, mas à
forma, ao princípio de que resulta, e o que há nesse acto de essencialmente bom
está na intenção, qualquer que possa ser o resultado (…)
Há,
portanto, apenas um imperativo categórico e a sua fórmula é como se segue: age
sempre segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que ela se torne
uma lei universal”.
(I.
Kant, Fundamentação
da Metafísica dos Costumes)
II
Escolha apenas uma opção:
1. Segundo Stuart Mill, Kant verdadeiramente valoriza
(A) as circunstâncias
da acção.
(B) o interesse da
humanidade.
(C) o imperativo
categórico.
(D) um imperativo
hipotético.
2. Kant defende que a acção moral é determinada
(A) pela inclinação e
pela boa vontade.
(B) pelo exemplo e
pelo sentimento.
(C) pela razão e pelo
dever.
(D) pelo bem-estar e
pela felicidade.
3. Stuart Mill defende que uma ação tem valor moral
(A) sempre que o
agente renuncia ao prazer.
(B) quando a intenção
do agente é boa.
(C) sempre que
resulta de uma vontade boa.
(D) quando dela
resulta um maior bem comum.
4. Para Kant, a lei «Age de modo que a tua regra de conduta
possa ser adotada como lei por todos os seres racionais» significa que
(A) os seres
racionais estão submetidos a leis objetivas.
(B) as ações morais
são avaliadas segundo as leis vigentes.
(C) as ações morais
são avaliadas pelas suas consequências.
(D) os seres racionais estão submetidos às suas
emoções.
III - LÓGICA
1. Num raciocínio indutivo forte, a verdade
(A) da conclusão é
garantida pela verdade das premissas.
(B) das premissas
torna provável a validade da conclusão.
(C) da conclusão é
garantida pela validade das premissas.
(D) das premissas
torna provável a verdade da conclusão.
2. Consideram-se falácias formais os argumentos que
(A) contêm uma
premissa errada.
(B) cumprem as regras
da inferência.
(C) parecem ser
dedutivamente válidos.
(D) parecem ser
verdadeiros.
3. Para a lógica formal, a validade dos argumentos diz
respeito à
(A) relação de
consequência entre proposições.
(B) verdade ou
falsidade dos argumentos.
(C) probabilidade da
conclusão.
(D) certeza das premissas.
4. A demonstração envolve
(A) os valores do
interlocutor e do orador.
(B) a adesão de um
auditório limitado e particular.
(C) uma conclusão
verosímil e plausível.
(D) uma inferência
necessária e válida.
5. Na argumentação, a
(A) tese é
demonstrada num contexto comunicacional.
(B) linguagem natural
é partilhada entre o orador e o auditório.
(C) linguagem natural
garante a qualidade dos argumentos.
(D) tese é imposta
pelo orador ao auditório.
6. Numa boa argumentação, a pluralidade de sentidos da
linguagem natural
(A) impede a
adaptação do discurso a auditórios diferentes.
(B) impede a
estruturação lógica e racional do discurso.
(C) exige um esforço
contínuo de clarificação de conceitos.
(D) exige o subjetivismo e a autoridade do
orador.
7. Uma boa argumentação
(A) privilegia os
argumentos de autoridade.
(B) pretende obter a
adesão livre do auditório.
(C) privilegia o ethos relativamente ao logos.
(D) pretende adular e
seduzir o auditório.
Leia o seguinte
exemplo de uma falácia.
Todas as formas de clonagem são
inaceitáveis. A aceitação da clonagem conduz à clonagem reprodutiva, que, por
sua vez, conduz ao eugenismo, a uma sociedade racista e a novas modalidades de
escravatura.
Identifique a
falácia informal presente neste excerto.
Justifique a
resposta.
IV
Considere a figura, modo e validade dos seguintes silogismos:
a)Nenhum artista é ignorante
Todos os ignorantes são indiferentes.
Logo,Nenhum artista é indiferente.
b) Todas as famílias são grupos de pessoas
A escola é um grupo de pessoas
Logo, a Escola é uma família.
Logo, a Escola é uma família.
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