quarta-feira, 10 de abril de 2013

PREPARAÇÃO PARA A PROVA INTERMÉDIA 2013

Trabalho para as turmas do 11ºAno A, E e F

Pessoal, vamos lá responder às perguntas, pensar um pouco, alinhavar umas frases brilhantes e mostrar que dominam de forma irrepreensível estas matérias de Filosofia, sendo a Filosofia o ar que respiram!!
Consultem apontamentos, livros, ebooks, artigos, conversas, vídeos, ops! enfim...o que esteja à mão.



A correcção virá depois de terem realizado os exercícios. Podem enviar-me ou simplesmente dizer FIZ, aqui em comentário. Também na caixa de comentários podem tirar dúvidas, mas não me dêem muito trabalho se não tiverem também trabalhado muito...certo?
 pura lei da reciprocidade.

Tenham em conta que as respostas exigem alguma fundamentação.

vamos lá então: ( a rima foi acidental!)



I
"É indiscutível que um ser cujas capacidades de prazer sejam baixas tem uma probabilidade maior de as satisfazer completamente e que um ser amplamente dotado sentirá sempre que, da forma como o mundo é constituído, qualquer felicidade que possa esperar será imperfeita. [...] Tenho de voltar a repetir o que os críticos do utilitarismo raramente têm a justiça de reconhecer: que a felicidade que constitui o padrão utilitarista daquilo que está certo na conduta não é a felicidade do próprio agente, mas a de todos os envolvidos. [...] O motivo é irrelevante para a moralidade da acção. Aquele que salva um semelhante de se afogar faz o que está moralmente certo, seja o seu motivo o dever, seja a esperança de ser pago pelo seu incómodo; aquele que trai um amigo que confia em si é culpado de um crime, mesmo que o seu objectivo seja servir outro amigo relativamente ao qual tem maiores obrigações. "

J. Stuart Mill, Utilitarismo, trad. port., Porto, Porto Editora, 2005, pp. 51-59 (adaptado)

1. Enuncie as teses características do utilitarismo presentes no texto.

2. Apresente uma objecção à teoria utilitarista.



“Há um imperativo que nos ordena imediatamente uma certa conduta. Esse imperativo é categórico. Não se refere à matéria do acto, ao que pode resultar dele, mas à forma, ao princípio de que resulta, e o que há nesse acto de essencialmente bom está na intenção, qualquer que possa ser o resultado (…)

Há, portanto, apenas um imperativo categórico e a sua fórmula é como se segue: age sempre segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que ela se torne uma lei universal”.

(I.            Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes)

 3. A partir do texto, caracterize a ética kantiana, centrando a sua resposta nos seguintes conceitos: autonomia da vontade, racionalidade e imperativo categórico.
II Escolha apenas uma opção:
1. Segundo Stuart Mill, Kant verdadeiramente valoriza
(A) as circunstâncias da acção.
(B) o interesse da humanidade.
(C) o imperativo categórico.
(D) um imperativo hipotético.
2. Kant defende que a acção moral é determinada
(A) pela inclinação e pela boa vontade.
(B) pelo exemplo e pelo sentimento.
(C) pela razão e pelo dever.
(D) pelo bem-estar e pela felicidade.
3. Stuart Mill defende que uma ação tem valor moral
(A) sempre que o agente renuncia ao prazer.
(B) quando a intenção do agente é boa.
(C) sempre que resulta de uma vontade boa.
(D) quando dela resulta um maior bem comum.
4. Para Kant, a lei «Age de modo que a tua regra de conduta possa ser adotada como lei por todos os seres racionais» significa que
(A) os seres racionais estão submetidos a leis objetivas.
(B) as ações morais são avaliadas segundo as leis vigentes.
(C) as ações morais são avaliadas pelas suas consequências.
(D) os seres racionais estão submetidos às suas emoções.
III - LÓGICA
 Escolha uma opção.
1. Num raciocínio indutivo forte, a verdade
(A) da conclusão é garantida pela verdade das premissas.
(B) das premissas torna provável a validade da conclusão.
(C) da conclusão é garantida pela validade das premissas.
(D) das premissas torna provável a verdade da conclusão.
2. Consideram-se falácias formais os argumentos que
(A) contêm uma premissa errada.
(B) cumprem as regras da inferência.
(C) parecem ser dedutivamente válidos.
(D) parecem ser verdadeiros.
3. Para a lógica formal, a validade dos argumentos diz respeito à
(A) relação de consequência entre proposições.
(B) verdade ou falsidade dos argumentos.
(C) probabilidade da conclusão.
(D) certeza das premissas.
4.  A demonstração envolve
(A) os valores do interlocutor e do orador.
(B) a adesão de um auditório limitado e particular.
(C) uma conclusão verosímil e plausível.
(D) uma inferência necessária e válida.
5. Na argumentação, a
(A) tese é demonstrada num contexto comunicacional.
(B) linguagem natural é partilhada entre o orador e o auditório.
(C) linguagem natural garante a qualidade dos argumentos.
(D) tese é imposta pelo orador ao auditório.
6. Numa boa argumentação, a pluralidade de sentidos da linguagem natural
(A) impede a adaptação do discurso a auditórios diferentes.
(B) impede a estruturação lógica e racional do discurso.
(C) exige um esforço contínuo de clarificação de conceitos.
(D) exige o subjetivismo e a autoridade do orador.
7. Uma boa argumentação
(A) privilegia os argumentos de autoridade.
(B) pretende obter a adesão livre do auditório.
(C) privilegia o ethos relativamente ao logos.
(D) pretende adular e seduzir o auditório.
Leia o seguinte exemplo de uma falácia.
Todas as formas de clonagem são inaceitáveis. A aceitação da clonagem conduz à clonagem reprodutiva, que, por sua vez, conduz ao eugenismo, a uma sociedade racista e a novas modalidades de escravatura.
Identifique a falácia informal presente neste excerto.
Justifique a resposta.
IV
Considere a figura, modo e validade dos seguintes silogismos:
a)Nenhum artista é ignorante
Todos os ignorantes são indiferentes.
Logo,Nenhum artista é indiferente.
b) Todas as famílias são grupos de pessoas
     A escola é um grupo de pessoas
     Logo, a Escola é uma família.

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