quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Correcção da prova de avaliação de 5 de Dezembro 2011

I
1.CONCEITO: LÓGICA FORMAL E INFORMAL
A Lógica formal estuda a validade dos argumentos segundo a sua forma lógica. Só os argumentos dedutivos têm forma lógica Nestes argumentos se aceitamos as premissas e se o argumento for válido temos de aceitar a conclusão, porque a conclusão segue necessariamente das premissas. A estrutura da argumentação não depende do auditório, é impessoal e universal, válida para qualquer auditório ou inválida, não depende do contexto em que é usada. A verdade da conclusão é necessária e indiscutível se aceitarmos a verdade das premissas. A linguagem utilizada não é adequada a um contexto definido ou singular, é uma linguagem isenta de ambiguidade, que pode reduzir-se a uma simbologia. Pelo contrário na Lógica informal vale a arte de argumentar, é o domínio da persuasão visto que o assunto é susceptível de discussão. Argumentação serve para fundamentar uma perspectiva mas sem que esta se apresente como única, embora as premissas sejam verdadeiras a conclusão é provavelmente verdadeira, se utilizarmos argumentos informais. Diz respeito a valores, aos valores do orador e do auditório, às suas crenças e convicções e utiliza uma linguagem natural, cuja eficácia depende do contexto e do auditório.

2. CONCEITO: COGÊNCIA
Este critério define um bom argumento. Exige-se que um bom argumento tenha premissas verdadeiras, conclusão verdadeira, seja válido e que as premissas sejam mais plausíveis que a conclusão. O critério de plausibilidade remete para o estado cognitivo do auditório, plausível é a premissa que é aceite por um determinado auditório. Assim sendo a cogência é informal porque depende do conteúdo das premissas, e do estado do auditório onde o argumento é defendido.

3. CONCEITO: VALIDADE DE UMA ANALOGIA
Um argumento por analogia é válido se as semelhanças entre os elementos que se comparam forem relevantes para o tópico que se quer provar (relevante significa que são importantes, têm relação lógica com o tópico que se quer provar). Não podem haver diferenças significativas.
CONCEITO: VALIDADE DE UMA INDUÇÃO
Um argumento indutivo é válido se a amostra utilizada for representativa, não tendenciosa e se não houver contra-exemplos que possam refutar a conclusão.

4. CONCEITO: DEMONSTRAR E ARGUMENTAR
A demonstração é Constringente, se aceitamos as premissas e se o argumento for válido temos de aceitar a conclusão, porque a conclusão segue necessariamente das premissas, não depende do auditório, porque é impessoal e universal, válida para qualquer auditório ou inválida, não depende do contexto em que é usada. A verdade da conclusão é necessária e indiscutível se aceitarmos a verdade das premissas. A linguagem utilizada não é adequada a um contexto definido ou singular, é uma linguagem isenta de ambiguidade, que pode reduzir-se a uma simbologia. Pelo contrário na Retórica vale a arte de argumentar, é o domínio do preferível ao invés do verdadeiro, pois o assunto é susceptível de discussão. A Argumentação serve para fundamentar uma perspectiva mas sem que esta se apresente como única, embora as premissas sejam verdadeiras a conclusão é apenas provável, se utilizarmos argumentos informais. Diz respeito a valores, aos valores do orador e do auditório, às suas crenças e convicções e utiliza uma linguagem natural, cuja eficácia depende do contexto e do auditório.


5. CONCEITO: FALÁCIA

Argumento falacioso é aquele que parece ser válido mas não é válido ou porque tem premissas falsas ou porque as premissas não são suficientes ou relevantes para retirar uma conclusão. Por ter uma falsa aparência este argumento é enganador. Pode ser eficaz pela força psicológica mas não tem validade lógica.


VALIDADE LÓGICA
A validade lógica em sentido geral, não apenas formal, depende do modo como as premissas sustentam ou justificam a conclusão de um argumento. Se a conclusão do argumento se segue das premissas ou não.

II
TESTE A
Falácia Ad baculum, ameaça velada. Premissas não são relevantes para a conclusão. Não são apresentadas razões que estejam directamente relacionadas com a conclusão.


 Argumento ad hominem, ataque ao homem, falácia de premissas irrelevantes para a conclusão, não há relação lógica entre a qualidade do jornal e os vícios privados do director..

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