Ver mais aqui
Jonathan Dancy (1990), Epistemologia Contemporânea, Ed.70, Lx
OLÁ a Todos! Aqui estão alguns materiais para apoiar os vossos trabalhos filosóficos! Esperemos que sejam úteis!
Ver mais aqui
Jonathan Dancy (1990), Epistemologia Contemporânea, Ed.70, Lx
DEFINIÇÃO DO CONCEITO DE CONHECIMENTO - Teoria tradicional do conhecimento
1.Crença e Verdade
Devemos fazer notar duas ideias que fazem parte do conceito de conhecimento. Primeiro, se S sabe que p (que uma proposição é verdadeira), então tem de acreditar que p. Segundo, se S sabe que p, então p tem de ser verdadeira. O conhecimento requer tanto a crença quanto a verdade. Comecemos pela segunda ideia. As pessoas às vezes dizem que sabem coisas que mais tarde se revelam falsas. Mas isto não é saber coisas que são falsas, é pensar que se sabem coisas que, de facto, são falsas.
O conhecimento tem um lado subjectivo e um lado objectivo. Um facto é objectivo se a sua verdade não depende de como é a mente das pessoas. É um facto objectivo que a Serra da Estrela está 2 000 metros acima do nível do mar. Um facto é subjectivo se não é objectivo. O exemplo mais óbvio de um facto subjectivo é uma descrição do que acontece na mente de alguém.
Se uma pessoa acredita ou não que a Serra da Estrela está a 2 000 metros acima do nível do mar é uma questão subjectiva, mas se a montanha tem realmente essa propriedade é uma questão objectiva. O conhecimento requer tanto um elemento subjectivo como um elemento objectivo. Para que S conheça p, p tem de ser verdadeira e o sujeito, S, tem de acreditar que p é verdadeira.
2.Terceiro Requisito: Justificação
Apontei duas condições necessárias para o conhecimento: o conhecimento requer crença e requer verdade. Mas será que isto é suficiente? Será que estas duas condições não são apenas separadamente necessárias, mas também conjuntamente suficientes? é a crença verdadeira suficiente para o conhecimento?
Pensemos num indivíduo, Clyde, que acredita na história do Dia do Porco do Campo. Clyde pensa que se o Porco do Campo vir a sua própria sombra, a Primavera virá mais tarde. Suponha-se que Clyde põe este princípio idiota em prática este ano. Ele tem informações que o fazem pensar que a Primavera virá mais tarde. Suponha-se que Clyde acaba por ter razão acerca deste facto. Se não existir nenhuma conexão lógica entre o facto de o porco do campo ter visto a sua própria sombra e o facto de a Primavera vir mais tarde, então Clayde terá uma crença verdadeira (a Primavera virá tarde), mas não terá conhecimento.
Que será então necessário, para além da crença verdadeira, para que alguém possua conhecimento? A sugestão mais natural é a de que o conhecimento requer dados de apoio, ou uma justificação racional. Note-se que ter uma justificação não é apenas pensar que se tem uma razão para acreditar em algo.
Que significa dizer que um indivíduo tem uma crença “justificada” na proposição p? Uma justificação pode ter a forma de um argumento dedutivo, de um argumento indutivo ou de um argumento abdutivo. Talvez existam outras opções além destas três. Mas, o que quer que seja que entendemos por “justificação”, parece plausível dizer que as crenças que são defendidas irracionalmente não são casos de conhecimento (mesmo que elas sejam verdadeiras).
O que é o conhecimento?
Elliott Sober
1. Como se descreve o conhecimento segundo a teoria fenomenológica?
2. O que caracteriza a relação sujeito objeto?
3. O que significa dizer que o objeto é transcendente ao sujeito?
4. Quais as etapas/momentos de apreensão do objeto?
5. O que resulta da relação sujeito/objeto?
https://www.youtube.com/watch?v=5wCVhhzmSlU&list=PLtKNX4SfKpzUxuye9OdaRfL5fbpGa3bH5&index=12
https://www.youtube.com/watch?v=38y_1EWIE9I
https://www.youtube.com/watch?v=Tid1kC_-KsU
https://www.youtube.com/watch?v=c31sLlj42sw
https://www.youtube.com/watch?v=r_Y3utIeTPg&list=PLtKNX4SfKpzUxuye9OdaRfL5fbpGa3bH5
https://www.youtube.com/watch?v=r3kjLx4XxR8
https://www.youtube.com/watch?v=l4l9v1oI7IU
Diremos que temos contacto com seja o que for do qual estamos directamente cientes, sem ser por intermédio de quaisquer processos de inferência ou qualquer conhecimento de verdades. Assim, na presença da minha mesa tenho contacto com os dados dos sentidos que constituem a aparência da minha mesa - a sua cor, forma, lisura, etc.; tudo isto são coisas das quais tenho consciência imediata quando estou a ver e a tocar a minha mesa. Do tom particular de cor que estou a ver muitas coisas se podem dizer - posso dizer que é castanho, bastante escuro, e assim por diante. Mas tais afirmações, apesar de me fazerem saber verdades sobre a cor, não me fazem conhecer a cor em si melhor do que conhecia antes: no que respeita ao conhecimento da cor em si, ao contrário do conhecimento de verdades sobre ela, conheço a cor perfeita e completamente quando a vejo, e mais nenhum conhecimento de si própria é sequer teoricamente possível. Assim, os dados dos sentidos que constituem a aparência da minha mesa são coisas com as quais tenho contacto, coisas imediatamente conhecidas por mim exactamente como são.
0 meu conhecimento da mesa enquanto objecto físico, ao contrário, não é conhecimento directo. Embora limitado, é obtido por contacto com os dados dos sentidos que constituem a aparência da mesa. Vimos que é possível, sem absurdo, duvidar de que há de todo em todo uma mesa, ao passo que não é possível duvidar dos dados dos sentidos. 0 meu conhecimento é do tipo a que iremos chamar “conhecimento por descrição”. A mesa é o “objecto físico que causa tais e tais dados dos sentidos”. Isto descreve a mesa por meio dos dados dos sentidos. Para saber seja o que for da mesa, temos de conhecer verdades que a liguem a coisas com as quais temos contacto: temos de saber que “tais e tais dados dos sentidos são causados por um objecto físico”. Não há qualquer estado mental no qual estejamos directamente cientes da mesa; todo o nosso conhecimento da mesa é na realidade conhecimento de verdades e, estritamente falando, a própria coisa que a mesa é não é de modo nenhum conhecida por nós. Conhecemos uma descrição, e sabemos que há apenas um objecto ao qual a descrição se aplica, apesar de o próprio objecto não ser directamente conhecido por nós. Em tal caso, dizemos que o nosso conhecimento do objecto é conhecimento por descrição.
Bertrand Russell, Os problemas da filosofia (Edições 70, 2008, pp 107-109).
[...] Verificando que a diversidade de obras de arte é bem maior do que as teorias da imitação e da expressão fariam supor, uma teoria mais elaborada, e também mais recente, conhecida como teoria da forma significante (abreviadamente referida como “teoria formalista”), decidiu abandonar a ideia de que existe uma característica que possa ser diretamente encontrada em todas as obras de arte. Esta teoria, defendida, entre outros, pelo filósofo Clive Bell, considera que não se deve começar por procurar aquilo que define uma obra de arte na própria obra, mas sim no sujeito que a aprecia. Isso não significa que não haja uma característica comum a todas as obras de arte, mas que podemos identificá-la apenas por intermédio de um tipo de emoção peculiar, a que chama emoção estética, que elas, e só elas, provocam em nós. Por esta razão a incluo nas teorias essencialistas. De acordo com a teoria formalista de Clive Bell
Uma obra é arte se, e só se, provoca nas pessoas emoções estéticas.
Note-se que não se diz que as obras de arte exprimem emoções, senão estar-se-ia a defender o mesmo que a teoria da expressão, mas que provocam emoções nas pessoas, o que é bem diferente. Se a teoria da imitação estava centrada nos objetos representados e a teoria da expressão no artista criador, a teoria formalista parte do sujeito sensível que aprecia obras de arte. Digo que parte do sujeito e não que está centrada nele, caso contrário não seria coerente considerar que esta teoria é formalista.
Tendo em conta a definição dada, reparamos que a característica de provocar emoções estéticas constitui, simultaneamente, a condição necessária e suficiente para que um objetos seja uma obra de arte. Mas se essa emoção peculiar chamada “emoção estética” é provocada pelas obras de arte, e só por elas, então tem de haver alguma propriedade também ela peculiar a todas as obras de arte, que seja capaz de provocar tal emoção nas pessoas. Mas essa característica existe mesmo? Clive Bell responde que sim e diz que é a forma significante.
Frases como “Este quadro é uma verdadeira obra prima devido à excecional harmonia das cores e ao equilíbrio da composição”, ou como “Aquele livro é excelente porque está muito bem escrito e apresenta uma história bem construída apoiada em personagens convincentes e bem caracterizadas”, exprimem habitualmente uma perspetiva formalista da arte.
Para já, esta teoria parece ter uma grande vantagem: pode incluir todo o tipo de obras de arte, inclusivamente obras que exemplifiquem formas de arte ainda por inventar. Desde que provoque emoções estéticas qualquer objeto é uma obra de arte, ficando assim ultrapassado o carácter restritivo das teorias anteriores.
[...]
Aires Almeida, O que é a arte?, in Crítica na Rede
O triângulo arte- religião - ciência, apesar de ter vértices bem
definidos (a arte ligada à emoção, a religião à revelação e a ciência à
razão), tem lados mal definidos: pode-se ir de um para outro vértice por
um ou por outro caminho. Os vértices comunicam entre si de várias
maneiras. Õ físico Albert Einstein compreendeu a unidade e virtuosidade
desse triângulo, quando escreveu: “Todas
as religiões, artes e ciências são ramos da mesma árvore. Todas elas
são aspirações direccionadas ao enobrecimento da vida humana, elevando-a
acima da esfera dam era existência física e conduzindo o indivíduo a um
estado de maior liberdade”.
Vejamos em primeiro lugar o
caminho que vai da religião para a arte ou vice-versa. São profundas as
relações entre religião e arte. Basta tomar, por exemplo, a
arquitectura: as catedrais são obras de arte que, na feliz expressão de
um outro físico de ascendência judaica, tal como Einstein, Julius Robert
Oppenheimer, pretendem “fazer chegar as torres até à altura de Deus, enquanto as portas permanecem da altura dos homens”.
Será
preciso ter fé para projectar um tempo? A história da arquitectura
mostra que não. Se há arquitectos extremamente crentes como Antoni
Gaudí, autor da Igreja da Sagrada Família em Barcelona (um grupo de seus
admiradores está a tentar até a sua beatificação e, se o conseguir,
será a primeira vez que um arquitecto se torna beato), outros há que são
ateus como Le Corbusier e Oscar Niemeyer (disse este arquitecto
brasileiro: “Não acredito em nada. Acredito na Natureza: tudo começou não se sabe quando nem como. Eu bem que gostaria de acreditar em Deus".)
Mas isso não impede que a religião tenha uma forte influência na arte.
O arquitecto Daniel Libeskind (também judeu tal como Einstein e
Oppenheimer), quando interrogado sobre o papel da arquitectura na
religião, afirmou: "O primeiro nome
que vem à mente é, obviamente, Antoni Gaudí. Mas em alguns aspectos, é
demasiado óbvio. Eu sempre me fascinei com a inescapável
espiritualidade de uma pessoa considerada um herege, como Le Corbusier,
ou um místico, como Mies van de Rohe, que lêem São Tomás e Santo
Agostinho e têm os seus livros na cabeceira. Gostaria de concluir
dizendo que não houve um grande arquitecto, que não tenha tido um forte elemento de espiritualidade".
Com efeito, o ateísmo de Le Corbusier não o impediu de construir a bela, embora estranha, Chapelle de Notre Dame du Haut, em Ronchamp, assim como o Convento Dominicano de La Tourette, perto de Lyon. Por sua vez, o ateísmo de Niemeyer não
o impediu de construir a bela igrejas como a de S. Francisco de Assis,
em Belo Horizonte. As opções estéticas são individuais. Ao contrário de
Le Corbusier e de algum modo à semelhança de Gaudi, Niemeyer privilegia a
linha curva em relação à recta, invocando a ciência: "Não
é o ângulo recto que me atrai, nem a linha recta, dura, inflexível,
criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que
encontro nas montanhas do meu
país. No curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da
mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de
Einstein."
Carlos Fiolhais
Retirado daqui
Miró
A. Estrutura e Cotações
A prova destina-se a avaliar duas competências básicas: Conceptualizar e Argumentar/ Problematizar. A competência transversal é a comunicação/correção escrita.
Está dividida em dois testes de acordo com cada competência. Cada grupo tem uma pontuação de 0 a 20 valores.
Teste 1: CONCEPTUALIZAR
Grupo I: 10 Perguntas de escolha múltipla (10x15= 150 Pontos)
Grupo II: 2 Perguntas de definições de conceitos (25+25= 50 Pontos).
TOTAL: 200 Pontos
Teste 2: ARGUMENTAR/PROBLEMATIZAR
Grupo III: Inclui um texto com 3 perguntas de interpretação. Todas as perguntas implicam justificação. (3x40 = 120 Pontos)
Grupo IV: Pergunta de desenvolvimento. (1x80 = 80 Pontos)
TOTAL: 200 Pontos
B. Competências relativas aos conteúdos:
1. Filosofia da Arte
Formular o problema da definição de arte, justificando a sua pertinência filosófica.
Problematizar a definição de arte.
Identificar as possíveis respostas ao problema da definição da arte.
Distinguir teorias essencialistas e não essencialistas.
Clarificar os conceitos nucleares, as teses e os argumentos das teorias representacionista, formalista, expressivista, institucional e histórico-intencional.
Analisar criticamente as teorias representacionista, formalista, expressivista, institucional e histórico-intencional.
Conceitos: arte; teorias essencialistas; teoria representacionista; teoria expressivista; teoria formalista; forma significante; emoção estética; teorias não essencialistas; teoria institucional; artefacto; mundo da arte; público; obra de arte; sistema do mundo da arte; teoria histórico-intencional.
2. Filosofia da Religião
Definir os conceitos principais da Filosofia da Religião.
Esclarecer a noção de Deus teísta.
Distinguir argumento a priori e argumento a posteriori sobre a existência de Deus.
Identificar os argumentos a priori e a posteriori a favor da existência de Deus.
Clarificar os argumentos a favor da existência de Deus - argumento ontológico de Santo Anselmo, argumento cosmológico e argumento teleológico de São Tomás de Aquino.
Reconhecer a versão cartesiana do argumento ontológico.
Reconhecer a versão de William Paley do argumento teleológico.
Avaliar criticamente os argumentos a favor da existência de Deus.
Reconstruir o argumento de Pascal sobre o benefício da crença em Deus.
Avaliar criticamente o fideísmo de Pascal.
Expor a argumentação de Leibniz como resposta ao argumento do mal.
Avaliar criticamente a resposta de Leibniz ao argumento do mal.
Conceitos: religião; filosofia da religião; teologia; fé; experiência religiosa; fideísmo; agnosticismo; ateísmo; panteísmo; argumento a priori; argumento a posteriori; argumento ontológico; argumento cosmológico; regressão infinita; causalidade; causa primeira; argumento teleológico; aposta de Pascal; razão prudencial; teodiceia; melhor dos mundos possíveis.
C. Competências gerais:
- Argumentar a favor da sua posição.
- Aplicar os conhecimentos adquiridos a novas situações.
- Relacionar as teorias filosóficas estudadas.
- Aplicar as teorias filosóficas estudadas a situações concretas.
- Elaborar respostas bem articuladas.
- Avaliar criticamente as teorias e argumentos estudados.
- Problematizar as teorias estudadas.
Consideremos
este ponto e digamos o seguinte: “Ou Deus existe ou não existe.” Mas qual das
alternativas devemos escolher? A razão não pode determinar nada: existe um
infinito caos que nos divide. No ponto extremo desta distância infinita, uma
moeda está sendo girada e terminará por cair como cara ou coroa. Em que você
aposta?
Blaise Pascal, Pensamentos (edição
póstuma, 1844)
De acordo com Pascal, de
uma forma ou de outra, todos nós jogamos dados com Deus, mesmo que ele não
jogue dados com o Universo.
Pascal admitiu que é
impossível “provar” que Deus existe – de facto, afirmou ele, a razão humana é
incapaz de provar qualquer coisa com certeza. O que levaria a pensar que Pascal
era agnóstico, mas não é verdade. Afinal, para ele, a principal pergunta
residia no facto de ser conveniente a alguém acreditar na existência de Deus, e
a sua resposta era que seriamos tolos se não acreditássemos. Isso faz de Pascal
um teísta, pois tentou mostrar matematicamente que seria um péssimo negócio não
acreditar em Deus.
A matemática que Pascal
empregou trabalhava no campo das Probabilidades, que ele ajudou a inventar (esperava
convencer especialmente os seus amigos aristocráticos, que eram jogadores
fanáticos). Bom, no modo de ver de Pascal, a crença ou a descrença que você possa
ter em Deus implica uma aposta.
Ora, se Deus existe e a
“Sagrada Escritura” são verdadeiros, a nossa crença vai dar-nos (em tese)
infinita felicidade após a morte.
Se Deus não existe, tudo
o que teríamos a perder acreditando em Deus seriam os prazeres finitos de uma
vida finita. Mesmo porque, se acharmos que as chances da existência de Deus são
próximas de zero – Pascal sugere que elas estão perto de 50 % – a única coisa
racional que podemos fazer é jogar o jogo. E como qualquer percentagem finita
do infinito tende a ser infinita também, o raciocínio mediante este conceito
mostra que devemos acreditar em Deus.
Indo pelo outro lado da
moeda, se nos recusarmos a acreditar em Deus e estivermos errados, seremos condenados
às penas infernais, pois seremos pecadores. E tomando por base que as
probabilidades que isso aconteça são enormes, não restaria nada mais do que
seguir o glorioso Deus e viver feliz para sempre.
É claro que poderíamos
ainda resistir à razão, mas isso só aconteceria se permitíssemos que as nossas paixões sufocassem o que temos de
melhor. De acordo com o nosso amigo Pascal, os desejos podem ser controlados se
procedermos como se acreditássemos em Deus e participássemos de bons rituais
cristãos. E se, nos habituarmos a isso, terminamos por descobrir que, largando
os hábitos pouco saudáveis, ficaríamos até mais felizes do que antes e isso, na
visão de Pascal, é o verdadeiro benefício da aposta. Interessante?
André Carvalho texto retirado daqui
Data do teste: 21 de março de 2023
Disciplina: Filosofia
Unidade: O estatuto do Conhecimento Científico
Professores: Helena Serrão e César Miguel Ribeiro
Estrutura e Cotações
A prova visa avaliar duas competências: Conceptualização e Argumentação/Problematização. A competência transversal é a comunicação/correção escrita. A prova é constituída por dois testes, em função de cada competência. Cada grupo tem uma pontuação de 0 a 20 valores.
Teste 1: CONCEPTUALIZAÇÃO
Grupo I: 10 Perguntas de escolha múltipla (10 x 15 = 150 Pontos).
Grupo II: 2 Perguntas de definições de conceitos (25 + 25 = 50 Pontos).
TOTAL 200 Pontos.
Teste 2: ARGUMENTAÇÃO/PROBLEMATIZAÇÃO:
Um grupo com cinco perguntas.
Destas cinco perguntas, duas incluem textos.
Todas as perguntas implicam justificação.
2 x 20 = 40 pontos + 4 x 40 = 160 Pontos – TOTAL 200 pontos
Competências a avaliar relativas aos conteúdos da Unidade em geral:
Caracterizar senso comum.
Caracterizar conhecimento científico.
Distinguir senso comum de conhecimento científico.
Identificar etapas do método indutivo.
Identificar etapas do método hipotético-dedutivo.
Formular o problema da demarcação científica.
Comparar os critérios de demarcação verificacionista e falsificacionista e enunciar as respetivas objeções.
Relacionar a posição de Popper e de Kuhn quanto ao problema da evolução e da objetividade científica.
Problematizar estas duas teorias epistemológicas.
Fundamentar uma posição crítica em relação às duas teorias,
Competências a avaliar relativas aos conteúdos sobre a perspetiva de Popper:
Explicar o método das Conjeturas e Refutações.
Relacionar a noção de “verosimilhança” e “verdade”.
Esclarecer o que se entende por “hipótese científica”.
Definir Conjetura.
Explicitar a noção de teoria corroborada.
Competências a avaliar relativas aos conteúdos sobre a perspetiva de Kuhn:
Identificar etapas do desenvolvimento da ciência.
Caracterizar as diferentes etapas do desenvolvimento da ciência para Kuhn
Definir paradigma.
Explicitar a tese da incomensurabilidade de paradigmas.
Distinguir o processo cumulativo de não cumulativo de conhecimentos.
Competências gerais:
- Compreender, em linhas gerais, a história da ciência e os métodos científicos.
- Definir os conceitos nucleares da unidade sobre o estatuto do conhecimento científico.
- Aplicar os conhecimentos adquiridos a novas situações.
- Relacionar as perspetivas estudadas sobre a ciência.
- Distinguir as perspetivas estudadas sobre a ciência.
- Elaborar respostas bem articuladas.
- Justificar as respostas dadas.
- Saber interpretar um texto.
- Saber comentar uma frase aplicando os conhecimentos obtidos.