quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Guião para o trabalho de cidadania/Filosofia Turmas 11ºA e 11ºB

Apresentação oral – Debate 45m para cada grupo – dia 19/20, dia 22, dia 26/27

 

1. Investigação para recolher informação

2. Selecionar a informação relevante – Informação relevante para responder à questão colocada em cada tema.

Principais sites e obras investigados; Atenção à leitura dos textos dados sobre o tema.

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Tópicos principais da informação recolhida.

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3. Problematização: Quais os problemas que se colocam a propósito da discussão deste tema? Existem posições contrárias? Quais os argumentos e objeções de cada uma das posições? Qual o problema filosófico levantado pelo tema?

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4. Será importante tomar uma posição esclarecida? Porquê? O que é uma posição esclarecida?

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5. Como vamos apresentar?

Disciplina de Filosofia - Temas para Cidadania e desenvolvimento - DIREITOS HUMANOS



1. Robótica e Direitos humanos. Haverá limites para a substituição do trabalho humano por robots? 

11A - Grupo 1 - Manuel, Zé, Diogo e Yan 

11B Oriana, Iris, Vasco Fernandes e Gabriel 

2. Redes sociais e direitos humanos. Quais as consequências da perda do direito de privacidade? 

11A - Grupo 2  - Manuel, Zé, Diogo e Yan 

11B - Rodrigo, Pedro Gerónimo, Duarte Araújo e Bruno Morais

3. Inseminação artificial e novas famílias. Será que todos temos o direito à procriação medicamente assistida? 

11A - Grupo 3 - Madalena, Mafalda,  Lívia e Julia

11B - Constança, Beatriz e Leonor Pinheiro, Gonçalo Almeida

4. Eutanásia. Teremos o direito a escolher a forma como morremos?

11A - Grupo 4 - Inês Borges, Tomás Antunes, João Parreira e Marta 

11B - Filipe, Sebastião, Maximino, Vasco Santana


5. Monsanto e produtos transgénicos. Terão as multinacionais direitos sobre as sementes e alteração livre dos produtos naturais? 

11A - Grupo 5 - Tomás Mendes, Gonçalo, Gabriel e João Passos

6. Avanços científicos. Vacinas e meios médicos. O seu acesso deverá ser igualitário? Terão todas as populações o acesso ao tratamento médico? 

11ºA - Grupo 6 -  Margarida, Salomé, Matilde e Maria Inês

11B - Leonor Arantes, Leonor Silva, Manuel, Matilde

7. Mudança de sexo: A identidade feminina e masculina. Transsexualidade.  Terão todas as pessoas o direito a mudar de sexo? Em que condições jurídicas e psicológicas?

Chloé, Catarina, Daniela, Inês Pereira e Ana Beatriz 


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Funcionamento: Grupos de trabalho

Avaliação: auto e heteroavaliação.

Calendário de apresentação do trabalho: 19/20, 22 e 26/27 Janeiro 

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 Formas de apresentação:

Pequena peça de teatro ( 15 ou 20m)

Vídeo/Filme de 5 m (aprox)

Apresentação oral com diapositivos

Dinamização de um debate entre os elementos do grupo apresentando várias posições sobre o problema.

Competências a avaliar:

1. Dominar de forma segura os conteúdos essenciais 50%

2. Seleccionar os conteúdos mais relevantes para responder ao problema 50%

3. Problematizar de forma pertinente os conteúdos. 50% 

4. Demonstrar originalidade e criatividade na exposição. 50%


 

sábado, 9 de janeiro de 2021

Texto para resumo; Vasco Fernandes11B


 

A inteligência artificial

Mas foi realmente sobre a filosofia que o impacto da IA foi maior: criar uma máquina pensante significa desafiar uma velha tradição que coloca o homem e sua capacidade racional como algo único e original do universo. Mais do que isto, criar uma máquina pensante significa dizer que o pensamento pode ser recriado artificialmente sem que para isto precisemos de algo como uma “alma” ou outra marca divina. Algumas questões que tradicionalmente atormentaram os filósofos ao longo dos séculos passaram a receber um novo enfoque a partir da IA: por exemplo, o problema das relações entre a mente e o corpo, que se arrasta há milénios. Durante muitos anos os filósofos discutiram entre si se os nossos estados mentais (raciocínio, sonhos, imagens mentais etc.) seriam apenas manifestações da nossa atividade cerebral (materialismo) ou se eles não seriam reveladores da existência de algo imaterial como, por exemplo, uma alma imortal (dualismo). A IA oferece uma nova perspetiva para situarmos este problema para além das soluções existentes, que pendem seja para o materialismo seja para o dualismo. A receção dada pelos filósofos ao novo modelo da mente humana proposta pela IA foi, entretanto, muito ambígua. Alguns filósofos viram na IA uma alternativa para a filosofia tradicional, que deixaria de ser apenas um conjunto de discussões académicas às vezes consideradas estéreis e inconclusivas. As propostas filosóficas poderiam agora ser testadas em laboratórios, criando-se modelos computacionais para a nossa maneira de raciocinar, de perceber o mundo e de formar pensamentos e ideias a partir dos objetos que estão à nossa volta. Esta seria a verdadeira filosofia “experimental” que muitos filósofos do passado gostariam de ter visto. Outros filósofos, contudo, reagiram com a mesma indignação que parece ter sido experimentada pelo teólogo medieval em visita ao palácio real. Reduzir o ser humano e o pensamento às atividades de uma máquina seria uma proposta no mínimo ultrajante. Se o pensamento humano pode ou não ser mecanizado, como pretendem os teóricos da IA, é uma questão que ainda permanece em aberto. Tudo dependerá ainda de realizações futuras e de algum tipo de consenso a que os filósofos ainda hesitam em chegar. Para se ter uma noção mais precisa do que a IA propõe como programa de pesquisa, é preciso saber um pouco da sua história, das suas realizações até agora, e saber, em linhas gerais, como funciona um computador, o que para muitos é ainda um mistério. É também a estes temas que dedico os capítulos a seguir.

(…)

Os séculos XVII e XVIII conheceram também pela primeira vez uma preocupação filosófica com algumas implicações teóricas envolvidas na construção dos primeiros autómatos de que se tem notícia. Descartes (1596-1650), filósofo racionalista do século XVII e oficialmente considerado o criador da filosofia moderna, expressou este tipo de preocupação em várias passagens de sua obra, argumentando que os autómatos, por mais bem construídos que fossem, jamais se igualariam aos seres humanos em termos das suas habilidades mentais. Isto porque os autómatos nunca viriam a ter uma alma imortal, igual à nossa, que lhes permitisse agir livremente e encadear sentenças de modo a expressar pensamentos como nós, humanos, o fazemos. Mesmo que se construísse um autómato com cordas vocais e boca semelhantes à de um ser humano, ele jamais seria capaz de falar. No máximo, seria um repetidor de palavras, como um papagaio, mas isso não significa falar: significa apenas pronunciar palavras de uma maneira vazia, pois atrás destas não haveria pensamentos. Esse tipo de argumento formulado por Descartes foi ressuscitado por um filósofo norte-americano contemporâneo, John Searle, na forma de uma forte objeção às pretensões da IA.

 João de Teixeira, O que é a inteligência artificial

Ver a obra AQUI

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Revisões 2

 Revisões sobre o empirismo cético de David Hume. Determine o valor de verdade das proposições, COMPLETE E CORRIJA AS FALSAS. 

1. A origem do conhecimento são as ___________dadas na _______________ 

2. As perceções (impressões e ideias) são todo o conteúdo da mente. 

3. Não têm significado as ideias sem as impressões correspondentes. 

4. Por isso Hume é um filósofo______________ 

5. As ideias complexas são um produto da ______________ 

6. As impressões sensíveis podem ser_____________e _______________ 

7. As verdades de facto são sempre____________ e não _______________ 

8. Negar uma verdade de facto é____________________ 

9. Negar uma verdade de relação de ideias implica______________ 

10. Hume considera que o conhecimento de questões de facto está justificado. 

11. Para Hume não é possível haver conhecimento “a priori”. 

12. A impressão que dá origem à ideia de causalidade é a _____________________ 

13. A ideia de causalidade é entendida como uma___________________entre factos. 

14. O _________________ e não a experiência ou a razão, fundamenta a relação de causa-efeito. 

15. As generalizações e as previsões são inferências ______________. 

16. Todos os raciocínios de questões de facto são DEDUTIVOS. 

17. O princípio da ____________________________ é obtido por indução e ao mesmo tempo valida-a. 18. Uma defesa do racionalismo é a unidade e o fundamento inquestionável do conhecimento. 

19. Uma defesa do empirismo é a visão crítica que traz para o conhecimento. 

20. O _____________ e não a _____________é o verdadeiro guia da ação humana.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Revisões

 Clique na ligação abaixo para ter acesso aos diapositivos

20 Perguntas sobre o racionalismo e o empirismo - Revisões

 

 Solução do exercício:

1.C

2.A

3.A

4.C

5.B

6.C

7.D

8.A

9.A

10.C

11.A

12.C

13.D

14.A

15.B

16.A

17.C

18.A

19.C

20.B

Revisões: Racionalismo versus empirismo e críticas de Hume ao conhecimento

 Clique na ligação abaixo

 

Racionalismo versus empirismo

1. Mapa concetual que relaciona as duas teorias.

2. Crítica de David Hume ao princípio da causalidade.