Baskiat
Grupo II
A teoria da arte como expressão defende que uma obra é uma obra de arte se e só se expressar as emoções do seu autor. (10pts).
Apontar pelo menos duas vantagens:
- explica a razão pela qual sentimos certas emoções ao contemplar certas obras: se o autor expressa as suas emoções na obra é de esperar que a pessoa que a contempla também as experiencie. (10pts)
- É abrangente o suficiente para incluir os casos explicados pela teoria da arte como representação assim como aqueles que ela não conseguia explicar - uma obra pode não representar algo e ainda assim expressar as emoções do seu autor. (10pts)
- Oferece um critério claro para distinguir o que é ou não arte e também nos permite distinguir boa de má arte. (10pts)
2. Qual a definição de arte avançada pela Teoria da
Arte como Forma Significante e que problemas lhe podemos apontar.
A teoria formalista define arte como aquilo que possui uma forma significante (conjunção de linhas e cores) que provoca uma emoção estética (10pts).
Podemos apontar algumas limitações a esta teoria (aponta pelo menos 2 das 4):
a definição é circular: a forma significante é o que provoca uma emoção estética e uma emoção estética é o que é suscitado por uma forma significante (10pts); menospreza a importância da representação - será que o que importa nas obras de arte é apenas a sua forma? (10pts); resolve os casos de disputa recorrendo à noção de que existem pessoas com mais ou menos sensibilidade, sendo que esta explicação suscita algumas dúvidas, parece ser ad hoc, ou é um critério vago (10pts); não explica as obras de arte que são indistinguíveis de objectos comuns como por exemplo algumas das obras de Andy Warhol - será que tanto os objetos comuns como as obras do artista provocam emoção estética? Nenhuma provoca? Ou só as obras do artista? Se sim, porquê, se são indistinguíveis dos objetos comuns? (10pts).
3.
“Examinemos então este ponto dizendo: Deus é
ou não é. Mas para que lado nos vamos inclinar? A razão não pode determinar
nada. Existe um caos sem fim que nos separa. Um jogo está sendo jogado no final
desta distância infinita, onde se sairá com cruz ou coroa. O que vamos apostar?
Racionalmente não o podemos fazer. Não há razões para defender um ou outro.”
Pascal,
Pensamentos
Recorrendo ao texto identifique a posição de partida de Pascal e esclareça o significado da denominada “Aposta de Pascal”.
a) Interpretação do texto: A existência de Deus não pode ser provada pela razão, “a razão não pode determinar nada” : A posição de Pascal é agnóstica pois conclui que nos separa uma distância infinita da compreensão e do conhecimento de Deus. Teremos então de apostar sem nenhuma razão que nos possa guiar na aposta, é portanto uma aposta baseada na fé, na crença sem provas.(10)
b)Explicar que a aposta de Pascal consiste em partir de uma posição agnóstica e equacionar o benefício e o prejuízo de acreditar em Deus. Isto é feito porque Deus sendo incognoscível para a razão, só pode ser verdadeiro para quem tem fé, é portanto uma aposta pessoal (10).
c)Essa aposta tem as seguintes vantagens: Se acreditarmos em Deus e Deus existir temos um ganho infinito, se acreditarmos e não existir, perdemos alguns prazeres finitos; Se não acreditarmos e Deus não existir não perdemos nem ganhamos nada; se não acreditarmos e Deus existir temos uma perda infinita. (10)
4.«Existe, pois, sem a menor dúvida, “alguma coisa maior do que a qual nada pode ser pensado” tanto no intelecto como na realidade.» Santo Anselmo, Proslogion
Designação: trata-se do argumento ontológico, é um argumento a priori que parte da definição do conceito de Deus como “ a coisa maior que a qual nada pode ser pensado”. (5)
Constituição do argumento: Se Deus é o ser maior que o qual nada pode ser pensado é, grosso modo, o argumento de que Deus, sendo “o ser maior que o qual nada pode ser pensado” tem de existir, pois se Ele não existisse, então seria possível conceber um Deus existente, que seria maior “que o ser maior que o qual nada pode ser pensado”, o que é absurdo. (15)
Objeção: Gaunilo argumentou que deve haver algo errado com ele, porque se não houver então podemos usar a sua lógica de provar coisas que não temos razão para acreditar que sejam verdade.
Por exemplo, Gaunilo argumentou que era possível construir um argumento com exatamente a mesma forma que o argumento ontológico, que se propõe provar a existência da ilha perfeita: a ilha perfeita deve existir, pois se não, então seria possível conceber uma ilha maior do que a ilha do que a ilha perfeita, o que é absurdo.
Se o argumento ontológico funciona, então, de acordo com Gaunilo, o argumento para a existência da ilha perfeita funciona também.(10)
Grupo III
1. Arte é algo sobre o qual se tem direitos de pro
priedade e em
relação ao qual houve uma “intenção séria e duradoura de ser vista como uma
obra de arte - isto é, vista do modo como as obras de arte preexistentes são ou
foram corretamente vistas”(15pts).
2. VA Formulação -Todas as coisas têm uma causa, as coisas não podem ser causas de si próprias. Não pode haver regressão infinita de causas ( pois não poderíamos ordenar a cadeia causal por causa intermédia e última), logo, terá de haver uma primeira causa que é Deus. (15)
VB -Teísmo: corrente de pensamento identificada na filosofia da religião como aquela que afirma e acredita na existência de um Deus criador, omnipresente, omnisciente, omnipotente e interventivo. ( Aceita-se a definição geral que designa o termo como identificando uma crença num só Deus ou em vários). Teísta: Aquele que tem a crença num só Deus...(15)
Nenhum comentário:
Postar um comentário