sexta-feira, 15 de março de 2013

Correcção do Teste Março 2013


4ª Prova de avaliação de Filosofia do 11º Ano Professora Helena Serrão - Duração da Prova 90m Paço de Arcos, 27 de Fevereiro de 2013 ______________________________________________________________________ Versão B Grupo I (4x30 Pontos)

“ O costume, pois, é o grande guia da vida humana. Unicamente este princípio nos torna útil a experiência e nos faz esperar, para o futuro, uma série de eventos semelhantes àqueles que apareceram no passado.”

David Hume, Investigação Sobre o Entendimento Humano

1. Explique qual o problema enunciado no texto.

RESPOSTA

No texto de Hume refere-se à importância do costume ou hábito na construção do conhecimento dos factos. É devido à percepção da repetição de certos fenómenos que se sucedem em contiguidade no tempo e no espaço que estabelecemos uma relação entre eles e pensamos poder prever que sempre que um acontece o outro também acontecerá. Esta forte crença de uma conexão necessária entre dois fenómenos permite-nos estabelecer uma relação de causa e efeito entre os dois. O problema que trata o texto é a origem da relação de causa e efeito. Para Hume esta origem é o costume. Mas o costume não é uma justificação forte pois o que acontece repetidas vezes não nos pode garantir que vai acontecer sempre. A relação entre dois fenómenos não é lógica mas psicológica, embora venham repetidas vezes juntos os fenómenos são separados e podem não acontecer juntos portanto a nossa previsão que sempre que há fumo, há fogo não é certa, pois não existe uma conexão necessária entre os dois. O argumento de Hume é baseado no princípio de que nada podemos saber sem ser através de impressões sensíveis. Ora a relação de causalidade corresponde á impressão de vermos dois fenómenos sucederem-se no tempo e em espaços contíguos. Essa impressão acontece repetidamente, logo criamos uma expectativa e fazemos uma previsão que irá acontecer também no futuro. Mas essa previsão é apenas baseada num hábito psicológico. Nada há racionalmente que possa ligar de forma indissolúvel dois fenómenos. Como a experiência é contingente e a relação causal necessária, então esta é uma ilusão construída pelo hábito psicológico sem fundamento racional ou empírico.

2. Identifique os tipos de percepções da mente segundo David Hume.

Impressões e ideias são percepções mentais, isto é, constituem todo o conteúdo da mente que podemos conhecer. As primeiras são originais e antecedem as segundas que são cópias feitas mediante a memória das impressões vividas. Podemos ter ideias de objectos nunca antes vividos, se associarmos ideias simples, formando assim ideias complexas como a ideia de vampiro. Podemos também antecipar o prazer ou a dor vividas pela expectativa de as voltarmos a viver. Seja pela memória ou pela imaginação as percepções pensadas, ideias, não são nunca tão fortes e intensas como as vividas, impressões, e sendo que o original é sempre mais forte e perfeito que a cópia, Hume conclui que as impressões são actos originais e que não existem ideias sem na origem estar a impressão interna ou externa equivalente.

..“ […] Quando analisamos os nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos ou sublimes que possam ser, sempre constatamos que eles se decompõem em ideias simples copiadas de alguma sensação ou sentimento precedente. Mesmo quanto àquelas ideias que, à primeira vista, parecem mais distantes dessa origem, constata-se, após um exame mais apurado, que dela são derivadas.”

David Hume, «Investigação sobre o Entendimento Humano»

3. Confronte as ideias expressas no texto de Hume com o racionalismo de Descartes.

Hume é um filósofo empirista porque rejeita um conhecimento do mundo fundado em ideias a priori. Defende a tese de que nada existe na mente que não tenha passado antes pelos sentidos, que nos possibilitam as impressões sem as quais as ideias não são possíveis. Fundamenta-se na noção de que qualquer conceito para ter um significado tem que se referir a uma sensação/impressão, essas sensações são simples e a mente neste primeiro momento capta apenas as sensações e depois por memória, e através das operações da mente forma os conceitos ou ideias, estas não são tão vivas como as sensações ou impressões o que quer dizer que são posteriores, isto é, vêm a seguir, não são originais. O empirismo admite ser o conhecimento adquirido por impressões e fundamentado na experiência sem a qual não é possível nenhum tipo de organização racional, a experiência é o ponto de partida e critério de verdade, sobre os factos do mundo. Quanto ao Racionalismo cartesiano como perspectiva filosófica, fundamenta o conhecimento na razão e na capacidade desta retirar ideias a partir de outras ideias de forma evidente e dedutiva sem recorrer à experiência - ideias inatas. O Modelo de conhecimento verdadeiro para os racionalistas é o modelo matemático porque tem necessidade lógica e validade universal. Descartes é um filósofo racionalista porque defende a possibilidade de um conhecimento “a priori”. O critério da verdade do conhecimento é a evidência das ideias, uma vez que uma ideia é tão clara e distinta que se apresenta inquestionável à razão, essa ideia é verdadeira. Segundo o modelo matemático estas ideias são como axiomas que servem como fundamentos para outros conhecimentos deduzidos a partir delas. O racionalismo considera válido apenas o conhecimento universal e necessário e defende que este é possível, enquanto o empirismo não pode fundamentar este tipo de conhecimento a partir dos factos, dos factos só podemos ter um conhecimento com um certo grau de probabilidade.

“Assim, rejeitando todas aquelas coisas de que podemos duvidar de algum modo, e até mesmo imaginando que são falsas, facilmente supomos que não existe nenhum Deus, nenhum céu, nenhuns corpos; e que nós mesmos não temos mãos, nem pés, nem de resto corpo algum; mas não assim que nada somos, nós que tais coisas pensamos: pois repugna que se admita que aquele que pensa, no próprio momento em que pensa, não exista.”

René Descartes, Princípios da Filosofia,

4. Infira, a partir do texto, os primeiros princípios indubitáveis aceites por Descartes.

No texto, Descartes coloca em marcha a dúvida metódica, isto é, dúvida sistematicamente de todas as coisas, e, por isso rejeita-as como falsas, deste modo poderá encontrar as crenças indubitáveis que se auto-justificam e que podem ser o fundamento de todo o conhecimento. Assim, irão ser rejeitadas as crenças na existência de Deus, do mundo, a crença no que vemos, ouvimos etc, a crença na confiança dos sentidos e a crença no corpo. Através deste método Descartes encontra a sua primeira verdade indubitável: “Penso, logo existo”. O Cogito é uma ideia evidente, clara ,distinta e inata, a primeira crença básica a priori da filosofia cartesiana. Permite-nos inferir que é possível um conhecimento a priori que não necessita da justificação da experiência e que se fundamenta apenas na razão. Permite-nos também concluir que é verdadeiro tudo o que se apresente com clareza e distinção à razão, isto é todas as ideias evidentes que a razão vê claramente que não poderiam ser de outro modo e não se confundem ou derivam de outras ideias. A partir desta crença básica é possível construir os alicerces seguros do conhecimento de modo a escapar ao cepticismo. As primeiras crenças básicas inferidas do Cogito são: A existência de Deus. Porque se duvido sou imperfeito, Qual a causa da ideia de perfeição? Não posso ser eu nem o mundo só pode ser Deus, logo Deus existe. A terceira crença básica é a distinção entre a alma e o corpo. Vejo claramente que a existência da alma é mais certa que a do corpo, pois poderia existir mesmo sem corpo algum, mas não poderia existir se não pensasse.

Grupo II (7x5 Pontos)

1. Os argumentos cépticos

A. Não afectam o conhecimento.

B. Destroem a nossa crença na verdade.

C. Permitem a superação da dúvida.

D. Aumentam a certeza sobre o conhecimento.

2. O argumento da “regressão infinita”

A. Não é argumento nenhum

B. Pretende pôr em causa a razão.

C. É um argumento céptico “a posteriori”

D. É um argumento céptico “a priori”

3. A dúvida cartesiana é:

A. Sistemática mas provisória.

B. Dogmática e irracional.

C. Não há tal coisa como dúvida cartesiana.

D. Constante e definitiva.

4. A hipótese de um génio maligno serve para:

A. Iniciar-se em práticas esotéricas.

B. Duvidar da experiência do mundo.

C. Pôr em causa as verdades matemáticas “a priori”.

D. Pôr em causa Deus.

5. O cepticismo moderado de Hume :

A. Admite não haver razões para sustentar a existência do mundo exterior à mente.

B. Hume não é céptico.

C. Recorre ao génio maligno para sustentar o mundo das impressões.

D. Não encontra fundamentos para a existência de Deus.

6. Um dos argumentos do empirismo é o de que:

A. Acerca do mundo só há impressões.

B. As ideias não têm significado sem as impressões respectivas

C. O conhecimento matemático não é possível.

D. As impressões são vagas e as ideias fortes.

7. As razões para defender o racionalismo são:

A. A necessidade de criticar a experiência.

B. A necessidade de fundamentar o conhecimento de forma inquestionável.

C. Não há razões para se ser racionalista.

D. A aplicação da matemática todas as áreas do saber

Grupo III (3x15 Pontos)

1. Para haver conhecimento, a crença verdadeira é suficiente. Será esta afirmação verdadeira? Justifique a sua resposta, recorrendo a um exemplo.

Não, a afirmação é falsa, a crença verdadeira não é conhecimento porque podemos ter uma crença verdadeira por mera sorte ou por intuição, tal como acertar nos números de um concurso por palpite, ou saber algo por ouvir dizer sem uma forte razão não há conhecimento porque este não resulta do acaso.

2. Explique porque é o objecto transcendente ao sujeito no acto cognitivo.

O Objecto é transcendente ao sujeito porque não se deixa possuir na representação que o sujeito tem, permanece como algo exterior ao sujeito do qual ele apenas tem uma imagem na sua consciência mas não o objecto em si que não pode ser reduzido a uma imagem, é algo para além dela.

3. Questões de facto e Relação de ideias. Qual a distinção?

Conhecimento de questões de facto e conhecimento de relação de ideias. A primeira proposição dá-nos uma informação sobre o modo como o mundo é, mas o o conhecimento que daí resulta é contingente e não necessário, isto é a ponte 25 de Abril existe naquele lugar e a proposição é verdadeira, mas não de forma necessária, porque não só poderia existir noutro lugar, fazendo a proposição sentido, como poderá ser falsa no futuro, se a ponte deixar de existir ou mudar de nome. Assim, todos os conhecimentos de facto que são justificados pela experiência, não são verdades necessárias. O segundo conhecimento não nos acrescenta nova informação aquela que já está contida no conceito de quadrado, porque se é um quadrado tem de ter quatro lados, isto é o predicado faz parte da definição do conceito. Por outro lado este conhecimento é necessário, é sempre verdadeiro e o seu contrário implica uma contradição, é impossível pensar o seu contrário, isto é não tem sentido um quadrado ter mais ou menos que quatro lados.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Esboço de ensaio




1. Exponha um texto de 25 linhas, espaçamento 1,5, letra 11. Tenha em conta a correcção da linguagem.
 
2. Na sua resposta deverá contar com os conceitos de inatismo e empirismo.
 
3. Deverá abordar as posições de Hume e Descartes sobre a existência de Deus. A tese principal de cada um dos autores e  os argumentos que a fundamentam.
 
4. Faça um comentário final de avaliação.
 
 
5. Parta do seguinte texto de David Hume:

[…] Quando analisamos os nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos ou sublimes que

possam ser, sempre constatamos que eles se decompõem em ideias simples copiadas de alguma

sensação ou sentimento precedente. Mesmo quanto àquelas ideias que, à primeira vista, parecem

mais distantes dessa origem, constata-se, após um exame mais apurado, que dela são derivadas.

A ideia de Deus, no sentido de um

 Ser infinitamente inteligente, sábio e bondoso, deriva da reflexão

 sobre as operações da nossa própria mente e de aumentar sem limites aquelas qualidades de

bondade e de sabedoria.[...]

David Hume, «Investigação sobre o Entendimento Humano», in

Tratados Filosóficos I,

 Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002
 
Surpreenda-se!!
 
 
 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Correcção da Prova de Janeiro/11ºF


Grupo I
(3x30 Pontos)
Todas as respostas devem estar bem fundamentadas, b, bem escritas e devem utilizar os conceitos que foram aprendidos.
1.O Cogito é a primeira verdade indubitável, a primeira crença básica a priori da filosofia cartesiana. Permite-nos inferir da possibilidade de um conhecimento a priori sem a justificação da experiência e fundamentado apenas na razão. Permite-nos também concluir que a verdade é tudo o que se apresenta com clareza e distinção à razão, isto é, todas as ideias de tal modo evidentes que não podem ser negadas ou colocadas em dúvida nem confundidas com outras ideias. A partir desta crença básica é possível construir os alicerces seguros do conhecimento de modo a escapar ao cepticismo. A dúvida metódica foi a forma encontrada por Descartes para superar as dúvidas e os desafios cépticos que punham em causa a possibilidade de um conhecimento verdadeiro. Com a dúvida metódica que consiste em duvidar sistematicamente de todas as crenças, sobretudo das fontes de todas as crenças, Descartes conseguiu demonstrar a existência de verdades indubitáveis e que são auto-fundantes, isto é, carecem de justificação exterior de outras crenças porque se auto-justificam. Contraria assim, o argumento da regressão infinita utilizado pelos cépticos para criticar o conhecimento, alegando que nenhuma crença está justificada porque necessita sempre de outra que a justifique.
2. Os argumentos cépticos contra o conhecimento são: A divergência de opiniões, as ilusões e enganos dos sentidos e o argumento da regressão ao infinito. Quanto ao primeiro alude o facto de termos várias opiniões sobre o mesmo assunto e os argumentos que utilizamos não são convincentes de modo a alcançar um acordo entre os especialistas numa matéria; por exemplo: os cépticos referiam, no sec.XVII, a divergência entre as opiniões da Igreja, representada pela Filosofia Escolástica e a opinião dos cientistas como Galileu, ninguém parecia ter mais ou melhores razões e, no entanto defendias perspectivas antagónicas.. Por outro lado, sobre aquilo que observamos, enganamo-nos muitas vezes,, pois julgamos ver algo que não existe, assim, se os sentidos nos enganam não podem ser um fundamento fiável para o nosso conhecimento. Por último o Argumento da regressão ao infinito, um argumento a priori, admite que nenhuma crença está justificada porque cada crença justifica-se noutra crença e assim sucessivamente, logo se a justificação é necessária para o conhecimento, não é possível haver conhecimento porque as nossas crenças não estão justificadas.
3. A descrição fenomenológica do conhecimento reduz o acto cognitivo a uma relação estrutural entre o sujeito (a consciência que pensa) e o objecto (o que é pensado) A oposição dos dois termos não pode ser suprimida; esta oposição significa que os dois termos são originariamente separados um do outro, transcendentes um ao outro, mas não existem por si só separadamente fora da relação . O sujeito só é sujeito em relação a um objecto e o objecto só é objecto em relação a um sujeito. Cada um deles é o que é em relação ao outro. A sua relação é uma correlação. A relação constitutiva do conhecimento é dupla, mas não é reversível. O facto de desempenhar o papel de sujeito em relação a um objecto é diferente do facto de desempenhar o papel de objecto em relação a um sujeito. Sujeito e objecto não são, portanto, permutáveis, a sua função é na sua essência diferente. (...) A função do sujeito consiste em apreender o objecto; a do objecto em poder ser apreendido pelo sujeito e em sê-lo efectivamente. O objecto, mesmo quando é apreendido, permanece para o sujeito algo exterior; é sempre o objectum, quer dizer, o que está diante dele. O sujeito não pode captar o objecto sem sair de si (sem se transcender); mas não pode ter consciência do que é apreendido, sem entrar em si, sem se reencontrar na sua própria esfera. O conhecimento realiza-se, por assim dizer, em três tempos: o sujeito sai de si, está fora de si e regressa finalmente a si. Apreender o objecto não significa fazê-lo entrar no sujeito, mas sim reproduzir neste as determinações do objecto numa construção que terá um conteúdo idêntico ao do objecto. Esta construção operada no conhecimento é a "imagem" do objecto. O objecto não é modificado pelo sujeito, mas sim o sujeito pelo objecto. Apenas no sujeito alguma coisa se transformou pelo acto do conhecimento. No objecto nada de novo foi criado; mas no sujeito nasce a consciência do objecto com o seu conteúdo, a imagem do objecto. .
Grupo II
(10x4)
Versão A
1. F
2.V
3.F
4.V
5.V
6.V
7.V
8.V
9.F
10.V
Versão B
1. F
2.V
3.V
4.V
5.V
6.V
7.F
8.V
9.F
10.V
Grupo III
(2x15)
Resposta curta
1.O João não tem conhecimento porque tem uma crença falsa, ora todo o conhecimento é factivo, não pode haver conhecimento de falsidades, se o João acredita que é o Pai natal que lhe vai oferecer as prendas, o Pai Natal não existe, logo a crença do João é falsa, apesar de ter prendas, a sua justificação pode ser correcta mas a crença é falsa.
2. A Teoria tripartida do conhecimento, ou seja a teoria que defende a necessidade de satisfazer três condições para o conhecimento: haver uma crença, esta ser verdadeira e estar justificada por fortes razões, pode ser refutada através de contra-exemplos, isto é, a suposição de situações possíveis de ocorrer, em que estas três condições são satisfeitas e, mesmo assim, não existe conhecimento.
Exemplo (facultativo): “O relógio da igreja da tua terra é bastante fiável e costumas confiar nele para saber as horas. Esta manhã, quando vinhas para a escola, olhaste para o relógio e viste que ele marcava exactamente 8h e 20m. Por isso, formaste a crença de que eram 8h e 20m. O facto do relógio ter sido fiável no passado justifica a tua crença. Contudo, sem que o soubesses, o relógio tinha avariado no dia anterior exactamente quando marcava 8h e 20m."

sábado, 26 de janeiro de 2013

Matriz da prova de avaliação de Janeiro/Fev 2013


Competências:
1. Saber formular problemas sobre as questões relativas ao conhecimento.
2. Analisar textos filosóficos.
3. Retirar consequências teóricas de exemplos.
4. Redigir uma pequena dissertação argumentativa.
5. Dominar os conteúdos com clareza e objectividade.


Conteúdos.
I. A Retórica.




1.  A Retórica como Arte da persuasão
a.  Argumentos de Platão contra a retórica.
b. O Bom e o mau uso da Retórica.
II. Teoria do Conhecimento.
1. O que é conhecer? Estrutura fenomenológica do acto cognitivo.

( descrição do acto cognitivo como uma relação entre o sujeito e o objecto)
2. Definição do conhecimento como crença verdadeira e justificada. CVJ
a. A necessidade mas não suficiência da crença
b. A necessidade da crença verdadeira.
c. A necessidade da justificação
d. Condições necessárias e suficientes do conhecimento
e. Objecções à teoria tripartida.Os contra exemplos de Gettier.
f. Saber fazer, saber que (conhecimento proposicional) e conhecimento directo. Três formas de conhecimento.

3. Fontes e possibilidade de conhecimento.
a. Conhecimento "a priori" e "a posteriori".
b. O cepticismo como negação da possibilidade de conhecimento.~
c. Argumentos cépticos.
4. A resposta cartesiana.

a. A dúvida metódica cartesiana.
b. Etapas da dúvida.
d.As verdades evidentes que se auto-justificam: Cogito, Distinção corpo-alma e existência de Deus.
e. A unidade do conhecimento através do método.
e. O fundacionismo racionalista de Descartes.


5.O cepticismo empírico de D.Hume
a. A origem do conhecimento: a experiência e as impressões.
b. Relação entre ideias e impressões.
c. Ideias simples e complexas.
c. Questões de facto e relações de ideias.

6. Dissertação sobre um capítulo de uma das obras estudadas.
a. "O discurso do Método" de Descartes
b. "Ensaio sobre o entendimento humano" de David Hume

ESTRUTURA:

10x4 = 40 Pontos Escolha múltipla
2x15 = 30 Pontos - Justificação curta de dois tópicos.
3x30 = 90 Pontos - Texto e perguntas de resposta elaborada
1x40 = 40 Pontos - Pergunta de desenvolvimento

BOA SORTE E BOM ESTUDO!!

Ficha 2 -Teoria do conhecimento.

FICHA 2 - Sobre o Conhecimento. Identificação_________________________________________________________________________ 1. Segundo a teoria tripartida para definir o conhecimento há três condições que têm de ser satisfeitas, são elas: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Explique porque é que cada uma delas é necessária para o conhecimento. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Explique porque cada uma das condições por si não é suficiente para o conhecimento. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Todas as justificações são igualmente fiáveis? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Esta teoria tripartida tem objecções? Sim De que modo são colocadas as objecções. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O que pretendem demonstrar? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 6. “O relógio da igreja da tua terra é bastante fiável e costumas confiar nele para saber as horas. Esta manhã, quando vinhas para a escola, olhaste para o relógio e viste que ele marcava exactamente 8h e 20m. Por isso, formaste a crença de que eram 8h e 20m. O facto do relógio ter sido fiável no passado justifica a tua crença. Contudo, sem que o soubesses, o relógio tinha avariado no dia anterior exactamente quando marcava 8h e 20m. O que prova este exemplo? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 7. Poderemos ter uma boa justificação para uma crença falsa e não sabemos que a crença é falsa? Dê um exemplo: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8. O contrário também se verifica? Poderemos não ter razões para acreditar numa crença verdadeira? Como? Por exemplo __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ . 9.As fontes do conhecimento são__________________________________________________ O conhecimento “a priori “ é____________________________________________________ enquanto o conhecimento “ a posteriori” é________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10. Dê um exemplo de cada um destes : A priori: _____________________________________________ “a posteriori” “ ________________________________________________________________________

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Correcção da Prova de Avaliação de 7 de Dezembro 2009

1. Retórica é a Arte de persuadir através do discurso, é a arte de bem convencer e de bem falar. A retórica tem um lado positivo como forma de fundamentar de forma razoável as nossas preferências de modo a convencer um auditório quando não se sabe a verdade sobre certo assunto e se opta por aceitar uma argumentação que seja preferível, ou plausível (que possa ser apreciada pelo auditório) mas pode também utilizar recursos psicológicos e falaciosos o que conduz à manipulação.
2. Ethos, Pathos e Logos
3. Sendo o Ethos o domínio relativo ao orador, ao seu carisma, apresentação, carácter e credibilidade , são elementos que podem tornar mais eficaz a persuasão. O domínio do Logos é o domínio do discurso da qualidade da informação prestada, da sua fundamentação, da força dos argumentos utilizados e o Pathos relaciona-se com a capacidade que o discurso tem de gerar emoções no auditório, das características do auditório depende a eficácia do discurso retórico. As necessidades e espectativas do auditório, a sua forma de reagir ao que é dito são elementos importantes para a sua adesão à mensagem. Veja-se o caso da publicidade.

4. A demonstração é Constrigente, se aceitamos as premissas e se o argumento for válido temos de aceitar a conclusão, porque a conclusão segue-se necessariamente das premissas. A estrutura da argumentação não depende do auditório, é impessoal e universal, válida para qualquer auditório ou inválida, não depende do contexto. A verdade da conclusão é necessária e indiscutível se aceitarmos a verdade das premissas. A linguagem utilizada não é adequada a um contexto definido ou singular, é uma linguagem impessoal e isenta de ambiguidade. Pelo contrário na Retórica vale a arte de argumentar, é o domínio da persuasão visto que o assunto é susceptível de discussão. Argumentação serve para fundamentar uma perspectiva mas sem que esta se apresente como única, embora as premissas sejam verdadeiras a conclusão é provável, se utilizarmos argumentos informais. Diz respeito a valores, aos valores do orador e do auditório, às suas crenças e convicções e utiliza uma linguagem natural, cuja eficácia depende do contexto e do auditório.
5. Argumentos indutivos q são generalizações ou previsões a partir de uma amostra, isto é a partir de determinados factos retira-se uma conclusão que se aplica a todos os factos com as mesmas características. Ainda o argumento de analogia que faz uma comparação entre elementos diferentes mas com semelhanças no assunto que queremos concluir. Argumentos de causa, trata-se de encadear relações de causa efeito onde se justifica o efeito pela sua causa; argumentos de autoridade qualificada em que se justifica a conclusão com o recurso à opinião/teoria de um especialista na área.
6. Exemplo: Argumento de autoridade: A Amnistia internacional revela a existência de violações de mulheres nos campos dos refugiados de Darfur no Sudão, logo há violações dos direitos humanos em alguns campos de refugiados.

7. Argumento falacioso é aquele que parece ser válido mas não é válido ou porque tem premissas falsas ou porque as premissas não são suficientes ou relevantes para retirar uma conclusão. Por ter uma falsa aparência este argumento é enganador. Pode ser eficaz pela força psicológica mas não tem validade lógica.

8. Argumento ad baculum, ataque ao homem, falácia de premissas irrelevantes, porque se quer atacar a Filosofia de Nietzsche atacando a pessoa, sendo a Sífilis irrelevante para a conclusão do valor da obra.

9. Argumento de apelo ao povo, ad populum, apela-se ao espírito do povo, à insegurança sentida pelas pessoas para causar um efeito de catástrofe da qual a lista X é a salvação. Argumento inválido pois as premissas são irrelevantes para a conclusão-

10. Inválido.Falácia Tollens, num argumento hipotético, negar o antecedente não permite, logicamente, negar o consequente.

11. Falsa Causa, não há relação de causa efeito entre as premissas e a conclusão. Falsa pressuposição. O facto de um factor ser positivo não se segue que todos os sejam, visto que não há qualquer relação entre ambos. Também pode ser post doc post hoc ergo propter hoc , depois disso, logo, por causa disso". Um autor comete a falácia quando pressupõe que, por uma coisa se seguir a outra, então aquela teve de ser causada por esta.

12.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ficha de Lógica 3


FICHA 3 – Lógica- Lógica Aristotélica. 22 de Outubro de 2012
(A CORRECÇÃO ESTARÁ DISPONÍVEL AMANHÃ DIA 23 DE OUTUBRO)
1.      Um argumento dedutivo pode ser válido com uma premissa falsa? Justifique.(15)
Sim, porque a validade dedutiva apenas obriga a uma situação: a que decorre de premissas  verdadeiras. Se as premissas forem verdadeiras, no argumento dedutivamente válido, a conclusão não pode ser falsa. 
2.       Defina termo geral. Exemplifique. (15)
Termo geral é um item linguístico que designa uma classe de objectos.
3.      Coloque por ordem decrescente de extensão os seguintes termos: Lisboa,País, Continente, Capital. Justifique. (10)
Continente, País, Capital, Lisboa. o termo Lisboa designa uma capital específica daí ter menos extensão que Continente, ou país ou capital. Assim como capital é mais específico que País, isto é designa um conjunto de cidades que têm a particularidade de serem primeiras num país que tem muitas cidades, num continente com muitos países.

4.       Coloque na expressão canónica e classifique as seguintes proposições.

a.       Não há virtude que não seja um justo meio (10)
Todas as virtudes são justo meio - Universal Afirmativa

b.      Certos filmes europeus não passam em Portugal. (10)
Alguns filmes europeus não são filmes que passam em Portugal. Particular Negativa

 c.       Determine a distribuição do sujeito e do predicado de cada uma das proposições. (15)
a) Sujeito distribuído. Predicado não distribuído.
b) Sujeito não distribuído. Predicado distribuído.
d.      Infira as proposições opostas (contraditória, subcontrária e subalterna) da segunda proposição. (10)
Subcontrária: Alguns filmes europeus passam em Portugal.
Contraditória: Todos os filmes europeus passam em Portugal.
Subalterna: Nenhum filme europeu passa em Portugal.

f.       Partindo da suposição de que é verdadeira o que podemos saber do valor de verdade das suas opostas? (10)
Subcontrária: Indeterminado.
Contraditória: Falsa
Subalterna: Indeterminado.
5.      Negue a seguinte proposição. Justifique. (10)

a.      Todos os poetas são amantes da língua. 
Alguns poetas não são amantes da língua 

6.      Se Todos os poetas são amantes da língua é verdadeira, qual o valor de verdade da proposição: Alguns poetas são amantes da língua ? Justifique (10)
Verdadeira. São duas proposições subalternas, se a Universal é verdadeira a sua particular subalterna também é, segundo a regra.
7.      Defina o silogismo categórico. Dê um exemplo de um silogismo válido. (20)
Silogismo categórico é um argumento dedutivo com três termos (termo maior, menor e médio). O termo maior é o predicado da conclusão, o menor o sujeito e o médio faz a ligação entre os dois e, deste modo ocorre apenas nas premissas e não na conclusão. O silogismo  categórico é formado por três proposições categóricas, duas são premissas e uma conclusão que deriva necessariamente destas. A premissa maior contém o termo maior e a premissa menor o termo menor. 
Todas as gaivotas voam
Todas as gaivotas são aves
Logo, Algumas aves voam
8.      Qual destas formas lógicas é válida? Porquê? (Na justificação terá de provar, aplicando as regras do silogismo, porque são inválidas as outras formas) (30)

a) Alguns A não são B

Nenhum A é C

Logo, Alguns C não são B

 Inválida, de duas premissas negativas não se segue conclusão.

 b) Todo o A é B

Todo o C é B

Logo, todo o C é A

Inválida. O Termo médio não está distribuído em nenhuma das premissas onde ocorre. Para o silogismo ser válido o termo médio tem de estar distribuído pelo menos uma vez.


c) Nenhum A é  B

Nenhum B é C

Logo, Nenhum C é A
Inválida, de duas premissas negativas não se segue conclusão.

8.b. Determine a figura e o modo de cada um destes silogismos.(15)

a)Terceira Figura, modo OEO.
b) Segunda Figura, modo AAA
c) Quarta figura, modo EEE
9.      Coloque na forma de silogismo categórico o seguinte argumento:

Fico aterrado só de pensar que pessoas que defendem o uso de armas nucleares podem tornar-se líderes das grandes potências. E isto porque lhes falta sensibilidade moral. O melhor para todos nós é impedir que se tornem líderes de grandes potências. (20)

 Nenhum defensor do uso de armas nucleares é pessoa com sensibilidade moral
Os líderes das grandes potências são pessoas com sensibilidade moral
Logo, nenhum líder das grandes potências é defensor do uso de armas nucleares

domingo, 21 de outubro de 2012

Matriz para a Prova de Avaliação de Outubro 2012

I - Competências:

1. Aplicar as regras teóricas em exercícios práticos.






2. Interpretar correctamente proposições.

3. Memorizar regras e definições.

4. Compreender o modo de inferir uma proposição de outra.

5. Apreender a forma lógica de uma proposição e de um argumento.


II - Conteúdos:

1.De que trata a Lógica.
2.Verdade e validade.

3.Validade dedutiva e não dedutiva.

4.Validade formal e forma lógica.






5. Lógica Aristotélica:

5.1.Os Termos:

- Definição
 
- Distinção Termo/Conceito

- Extensão e Compreensão dos Termos

5.2 As proposições:

- Definição

- Estrutura padrão ou Forma canónica. (A, E, I O)

- Redução de proposições à sua forma padrão.

- Classificação de proposições.

- Negação de proposições.
 
 
5.3. Oposições:
 
- Contraditórias, Contrárias, Subcontrárias e Subalternas.
 
- Regras para inferir o valor de verdade das proposições opostas.


5.4. Inferências mediatas: O silogismo.

- Definição de silogismo.

- Forma lógica do silogismo.

- Distribuição dos termos nas proposições.

- Validade e regras de validade.

- Figuras e modos do silogismo

- Conversão de um argumento à forma padrão do silogismo categórico.

- Silogismos hipotéticos.

-Dilemas.
 
 
Boa Sorte e bom estudo!
 


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Lógica 1


FICHA FORMATIVA 1

11ºANO – OBJECTO DE ESTUDO: LÓGICA.

4 de Outubro 2012 – Turmas: A, E e F

Professora Helena Serrão

_____________________________________________________________________________

Responda às questões em folha A4 e entregue dias  8 ou 9 de Outubro. No primeiro dias de aula da próxima semana.

I

{ Cotação: a) 10; b) 30; c) 30 d)30}

 

1. Leia o texto com atenção e destaque:

a)      Três conceitos/ termos

b)      Três frases que são proposições categóricas.

c)      Coloque as três proposições na forma canónica.

d)     Dois argumentos dedutivos.

 

A mente que se habituou à liberdade e à imparcialidade da contemplação filosófica conservará alguma desta mesma liberdade e imparcialidade no mundo da acção e da emoção. Encarará os seus propósitos e desejos como partes do todo, com a falta de persistência que resulta de os ver como fragmentos minúsculos num mundo no qual nada mais é afectado por qualquer acção humana. A imparcialidade que, na contemplação, é o desejo puro da verdade, é a mesma qualidade da mente que, na acção, é a justiça e na emoção é o amor universal que pode ser dado a tudo e não apenas aos que consideramos úteis ou dignos de admiração. Por conseguinte, a contemplação alarga não apenas os objectos dos nossos pensamentos, mas também os objectos das nossas acções e das nossas afecções; faz-nos cidadãos do universo e não apenas de uma cidade murada em guerra com tudo o resto. A verdadeira liberdade humana e a sua libertação da sujeição a esperanças e temores mesquinhos consiste nesta cidadania do universo. Assim, resumindo a nossa discussão sobre o valor da filosofia, a filosofia deve ser estudada, não por causa de quaisquer respostas exactas às suas questões, uma vez que, em regra, não é possível saber que alguma resposta exacta é verdadeira, mas antes por causa das próprias questões; porque estas questões alargam a nossa concepção do que é possível, enriquecem a nossa imaginação intelectual e diminuem a certeza dogmática que fecha a mente à especulação; mas acima de tudo porque, devido à grandeza do universo que a filosofia contempla, a mente também se eleva e se torna capaz da união com o universo que constitui o seu mais alto bem."

Bertrand Russell, Os Problemas da Filosofia, Oxford University Press, Oxford, 2001

 

II

Responda de forma breve às seguintes questões:
  1. Poderá um argumento ser válido com premissas falsas? Porquê? (20)
 
     2. Distinga verdade e validade. (20)
 
     3. Estabeleça um conteúdo para a seguinte forma lógica:(20)

Se A então B

Não B

Logo Não A

  1. Quais os argumentos com forma lógica? Porquê? (20)
      5. O que se entende por Lógica? (20)


terça-feira, 2 de outubro de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Matriz para o teste Junho 2012



Conteúdos:
1. A definição tradicional de conhecimento: A crença tripartida
2. O conhecimento "a priori" e "a posteriori".
3. Ciência e senso-comum.
4.Ciência e construção: a verificabilidade das hipóteses
4.a. O problema da demarcação: o critério de verificabilidade e falsificabilidade
5. O método científico: Método indutivo e Hipotético-dedutivo.
5.a O problema da indução.
5.b. A resposta de Popper: o falsificacionismo. Conjecturas e refutações.
5.d. As objecções ao falsificacionismo.
6. A racionalidade científica. a questão da objectividade.
6.b. Os paradigmas segundo Kuhn.
6.c. Os elementos dos Paradigmas.
6.d. Ciência normal.
6.e A incomensurabilidade dos Paradigmas.

Competências:
- Esclarecer os problemas: sobre a definição de conhecimento; sobre a indução; sobre o critério de demarcação.
- Compreender as teorias
- Saber formular os problemas.
- Relacionar teorias.
-Formular correctamente os argumentos.

Thomas Kuhn e a racionalidade científica.

Autoria: Jorge Barbosa. RETIRADO DAQUI

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Como nascem os paradigmas



Poderemos pensar: " Não somos macacos" mas a verdade é que muitos procedimentos são mesmo assim, aceitamos porque nos acomodamos à solução que nos dão, para não criar conflitos. De algum modo, se aceitarmos este procedimento nas ciências, não poderíamos explicar a mudança.E, sem dúvida, as concepções de mundo, mudam mesmo com o tempo.

terça-feira, 1 de maio de 2012

TRABALHOS DE GRUPO 11ºANO


Paul Klee
1. A Inteligência Artificial. Será possível a reconstrução do cérebro humano?
Textos de referência: Manual ;pag 221 a 229
2. Pensar a ciência: O que são as teorias científicas. Karl Popper
Textos de referência Manual :185 a 202
3. Pensar a ciência: O que é e como evolui a ciência? Thomas Kuhn.
Textos de referência: Manual :pag 205 a 219
4. Tecnologias reprodutivas e família tradicional.Como entender a família hoje? Natureza ou cultura?
Textos de referência Manual Criticamente 11ºAno  pag 266 a 285
5. As descobertas científicas: De que forma contribuem para a noção de Homem/Mundo. O problema da Clonagem.
Textos de referência: Manual pag 243 a 257
6. O Sentido da existência: Duas teorias sobre o sentido da vida.
Textos de referência: Manual Luis Rodrigues pag 298 a 308
. Industrialização e impacto ambiental. O impacto tecnológico na natureza.
Textos de referência: Manual pag 231 a 242

5. A Ciência substitui a religião? Novos fundamentalismos.
Textos de referência: Zizec A Violência pags     

ENTREGA DO TRABALHO ESCRITO: 25 DE MAIO
ORAL
TEMA1 e 2 - 25 maio
TEMA 3 e 4 - 28 de maio
TEMA 5 e 6 - 1 de Junho

2. OBJECTIVOS GERAIS

- Saber ler e resumir as ideias principais dos textos apresentados.
- Problematizar filosoficamente os temas.
- Apresentar com clareza as teses e os argumentos propostos.
- Colocar objecções possíveis às teses propostas.
- Apresentar uma conclusão fundamentada e, se possível, original.
- Realizar uma investigação com recurso a vários suportes
3. AVALIAÇÂO
ESCRITA:
1. Rigor, clareza e interesse filosófico do conteúdo do trabalho apresentado.
2. Escrita correcta.
3.Estrutura necessária: Índice, Introdução, Desenvolvimento estruturado por temas/problemas, conclusão.
ORAL:
1. Apresentação oral cuidada e com recurso a diapositivos informativos.
2. Apresentação oral com exposição capaz de gerar diálogo.
3. Oral sem leitura, clareza das ideias e da linguagem, profundidade dos conhecimentos adquiridos e capacidade de gerar comunicação.
Estrutura escrita: 6 PÁGINAS letra 11, espaçamento 1,5
Oral: 20m de exposição com dispositivos de informação visual

segunda-feira, 9 de abril de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Matriz da prova de avaliação 11ºAno Março 2012

Estrutura: I
6x5=30 Pontos
II
6x5= 30 Pontos
III
4x35= 140 Pontos

Conteúdos
I
1. O que é o conhecimento?
a. Quais os tipos de conhecimento?
b. Como se justifica a teoria da Crença Verdadeira e Justificada.
c. Em que consiste a teoria da Crença Verdadeira e Justificada.
d. Objecções a esta teoria.
II
1. Os problemas do conhecimento: O cepticismo e os argumentos cépticos.
2. Duas teoria interpretativas do conhecimento:
2. a. A Teoria racionalista de Descartes.
-A dúvida metódica.
-As etapas da dúvida
-A ideia do cogito como crença auto-justificada
-As ideias de Deus corpo e alma
-As provas da existência de Deus.
-Objecções às provas da existência de Deus: A petição de princípio
- A origem do conhecimento:O racionalismo cartesiano

3. O empirismo de David Hume.
- O cepticismo de Hume.
-A origem do conhecimento: a experiência.
-Impressões e ideias
-Conhecimento de relação de ideias e conhecimento de factos.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Correcção do teste de Fevereiro 2012

I -4.Os elementos que estão presentes na Retórica são o Ethos ou carácter do orador, o Pathos, ou estado emocional do auditório e o Logos, qualidade do discurso.

O Ethos é o domínio relativo à avaliação do orador, ao seu carisma, apresentação, carácter e credibilidade , são elementos que podem tornar mais eficaz a persuasão. O domínio do Logos é o domínio do discurso, da qualidade da informação prestada, da sua fundamentação, a força dos argumentos utilizados e o Pathos relaciona-se com a capacidade que o discurso tem de gerar emoções no auditório, das características do auditório depende a eficácia do discurso retórico. As necessidades e expectativas do auditório, a sua forma de reagir ao que é dito são elementos importantes para a sua adesão à mensagem.



 5.Bom uso da retórica implica a subordinação a princípios éticos:
Princípio ético, por excelência, o reconhecimento da autonomia, da capacidade de escolha do auditório.
Esclarecimento da situação, das várias alternativas e dos seus pressupostos e consequências.
 Exige liberdade de expressão do pensamento.
Mau uso da retórica – a argumentação degenera numa forma de ludibriar o auditório, em função dos interesses do orador. Manipulação
Manipulação – uso indevido da argumentação com o intuito de levar os interlocutores a aderir acrítica e involuntariamente às propostas do orador.

II Teste A
1. " Sei que Paris..." é um conhecimento por contacto. Falso
2. "O João sabe..." é uma afirmação que exprime um conhecimento proposicional." Falso
3. "A crença verdadeira é cond. suficiente para o conhecimento.". Falso
4. "Acredito em extra-terrestres, logo, conheço-os." Falso
5. "Todo o conhecimento é uma crença.". Verdadeiro
6. "Sei que a Ponte 25 de Abril..." é uma afirmação que exp. um conhecimento proposicional."Verdadeiro
7. "O conhecimento é factivo..." Verdadeiro
8. "Nem toda a crença verdadeira é conhecimento." Verdadeiro
9. "A teoria tripartida do conhecimento não tem objecções." Falso
10. "Há contra-exemplos que põem em causa a definição tradicional de conhecimento." Verdadeiro

Teste A
Justificação 1
Esta frase exprime uma proposição que pode ser verdadeira ou falsa, implica um conhecimento que é aprendido directa ou indirectamente.
Justificação3
A crença verdadeira não é suficiente para haver conhecimento porque o conhecimento não pode ser ao acaso, tem que ter razões que o fundamentem. Podemos ter uma crença verdadeira por sorte, sem saber.
Justificação 9
Tem objecções nos contra-exemplos de Gettier que demonstram casos de que pode haver CVJ e não haver, mesmo assim, conhecimento.
Teste B
Justificação1

A crença verdadeira não é suficiente para haver conhecimento porque o conhecimento não pode ser ao acaso, tem que ter razões que o fundamentem. Podemos ter uma crença verdadeira por sorte, sem saber.

Justificação 3
Seria contraditório afirmar "Sei que Vasco da Gama é um navegador" e não acreditar no conteúdo da proposição. Saber algo implica necessariamente acreditar que é verdadeiro.
 
Justificação 9
Justificação 1

Esta frase exprime uma proposição que pode ser verdadeira ou falsa, implica um conhecimento que é aprendido directa ou indirectamente.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012